salva vidas de Jesus

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tradutor google

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

as afrontas do dia a dia


As sucessivas perdas decorrentes das mais variadas situações promovem um sentimento velado de rebelião contra o próximo, nós mesmos e por fim à pessoa de Deus. A amargura e o desânimo tiram a capacidade de ver as coisas positivamente, encarando todo desafio como algo impossível, ficando os seres magoados, mergulhados em sua impotência, entediados com a vida, julgando a todos que têm projetos ou conseguem demonstrar alegria com a realidade que possuem, como sendo anormais, onde o canto e a celebração deixam a vida do enfadado motivo de revolta, pois tudo que ele não quer é sair da caverna, pois ali nas trevas interiores, ele acalenta a dor que se tornou o motivo da sua existência. Às vezes sem perceber somos levados a este tipo de existência, em conseqüência das decepções que nos acometem, pois o parecer ser bom e a atitude de querer agradar a Deus com uma vida correta, pode nos levar a uma fantasia onde não seremos atingidos pelas palavras malditas, ou pela nossa própria incompetência em dominar certas situações, pois desta forma projetaremos uma realidade para alguém que não possui maturidade para encarar a si mesmo, sem se fragilisar pelos inimigos que prosperam e afrontam continuamente o nosso comportamento submisso a um deus que segundo a nossa ótica não faz justiça por nós. Criamos assim uma divindade bem diferente daquele que nos relacionávamos no ato da conversão. Fica complicado andar por fé quando não está em nossas mãos o nosso inimigo, fica complicado ser afrontado e fingir que tudo está bem quando lá dentro a ferida está aberta. Sabemos que a ira e o furor nos levam a um caminho de morte pois quem ofende, continua a sua vida como se nada tivesse acontecido, mas o ofendido permanece vivenciando a situação por todo o tempo, a lembrança traz mágoa e dor e muitas enfermidades são originárias de perdas decorrentes de uma auto-estima abalada,bem como alguns assassinatos, pois dependendo do universo interior pode-se matar por uma fechada no trânsito, como se naquele momento todas as perdas fossem canalizadas no agressor. Às vezes pessoas matam outras com setenta facadas, ou descarregam vários cartuchos da arma na vítima, quando apenas uma facada ou um tiro bastasse, mas as setenta facadas são a projeção das várias ofensas sofridas, que agora é canalizada na vítima, que apareceu no abrir da porteira da iniqüidade do agressor. A indignação nos faz olhar para a nossa vida e ver os nossos inimigos poderosos, pois agem sem limitação, enquanto em nós, que esperamos em Deus, encontramos muitas vezes a tristeza de um filho que confiou no pai que não veio socorrê-lo em tempo oportuno. Esta situação vez ou outra leva-nos a encostar Deus na parede como se exigindo um desfecho para tamanha tristeza e sofrimento que nos angustia, somos levados ao desespero deixando que a ira se projete no culpado, segundo a nossa ótica, que deixa de ser o homem mal e perverso , mas sim o deus que permitiu a existência do homem mal e perverso para nos angustiar. Outra forte decepção acontece quando o inimigo está em um campo que não é concebível inimizade, quando encontramos irmãos que professam a mesma fé, como pessoas que falam de Deus com os lábios mas a boca está cheia de maldição. Pessoas que louvam a Deus mas fazem fofoca com o nome dos outros, colocando em descrédito a vida daqueles que afrontados percebem na coletividade que perderam a credibilidade por palavras mentirosas. Como louvar a Deus quando temos contendas entre nós? Como estar no altar quando sabemos que estão levando ao mesmo altar iniqüidade contra a nossa vida, que segundo a nossa ótica, é inocente? Esta ambiência de hipocrisia leva-nos a um posicionamento muitas vezes de arrogância, pois passamos a exigir de Deus que desça fogo do céu, sobre esta vida que achamos pertencer ao diabo por não nos respeitar. O profeta Jeremias viveu esta realidade, pois foi ofendido pelos familiares, abandonou a sua herança e mesmo assim recebia palavras dos da sua terra como se ele fosse um iníquo. Jeremias amava pessoas que não estavam nem aí com ele, abençoava quem o amaldiçoava, chorava por quem o esfaqueava pela frente. Mas toda santidade tem um limite onde estaremos diante do homem interior que questiona o seu chamado, pois cada um tem o seu limiar entre a fé e a razão. Por mais que eu creia, há um limite dentro de mim onde a minha razão quer mostrar que talvez a minha fé seja burra, pois estou fazendo tudo errado, pois não estou no centro da vontade de Deus. Neste momento precisamos parar e não fazer como Balaão, que indiferente às situações continuou a sua caminhada. Cabeça dura que não pensa, não pode ser renovado continuamente por Deus. Viu Deus que era bom tudo que havia feito, se Deus se auto-avalia, nós seres limitados precisamos parar e pensar em nossa trajetória, pois muitas situações são repetições que podem ser trabalhadas com a experiência adquirida. Houve um momento na vida de Jeremias, que ele questionou a Deus e obteve como resposta aos seus questionamentos uma visão da sua realidade bem diferente da que ele projetava. Primeiramente ele entende que a terra onde estava correndo e lutando era uma terra de paz, ele estava cansado ao extremo, em uma geografia onde tudo concorria para a paz e a guerra era existente apenas na mente de Jeremias, nada daquilo que o atormentava era realidade para Deus, pois a visão de Deus relacionada a Jeremias no meio daquele povo era a de alguém chamado para obter vitória, mas embora a sua vocação fosse para a vitória, Jeremias estava vislumbrando uma guerra onde não havia guerra, pois a verdadeira guerra ainda começaria. Aprendemos com Jeremias que a guerra interior muitas vezes nos incapacita de ver a vida por uma perspectiva de paz, pois aprendemos a esperar sempre uma lança , ou uma flecha, mas não percebemos que nem todos são realmente inimigos, ou nem sempre a situação é o chamado para uma batalha, apenas um fato isolado que encontrou um ser desmotivado e complicado, com os seus problemas mal resolvidos. Deus declara que Jeremias estava se cansando com homens que andavam a pé, homens que estavam em igualdade circunstancias mas que ultrapassavam os fatos sem se deixar limitar por eles, mas o profeta estava se deixando condicionar a aparência daqueles que o questionavam. Deus deixa claro que os inimigos não eram quem Jeremias pensava que fosse, normalmente projetamos nas pessoas erradas o motivo da nossa impotência, é melhor achar culpados quando não queremos olhar para nós mesmos e darmos um basta a nossa mediocridade. Deus prepara Jeremias para um confronto com pessoas muito maiores que ele, pessoas que terão o poder sobre outras, mas nem assim estas serão vitoriosas sobre Jeremias, pois ele estará a pé contra outros que estarão montados a cavalo, para que ele entenda que na sua vitória, quem será glorificado é Deus. Deus mostra para Jeremias que ele enfrentará as florestas do Jordão, onde verdadeiras feras habitarão e nem mesmo assim ele será devorado por elas , que dirá por homens como ele! Precisamos entender que este não é lugar para descanso, precisamos nos levantar e seguir adiante na força do Senhor, pois quem fica estático certamente será vencido, pois o tempo urge, as coisas passam muito rápidas, somos mortos a cada dia pela história que busca homens que marquem esta geração, pois o mundo está carente de heróis que valham apenas serem imitados. A afronta nossa de cada dia precisa ser a nossa motivação para entender que muito embora estejamos aflitos com a nossa imagem, precisamos ver além de nós mesmos e aceitar a palavra de Deus sobre as nossas vidas, pois as circunstâncias não são tão catastróficas quanto projetamos, pois indiferente ao homem exterior que se corrompe a cada dia, quer seja pela idade ou pelas enfermidades, o homem interior se renova cada vez mais pelo poder que vem do Senhor, por isto até que os da nossa própria casa se levantem contra nós , ainda assim poderemos seguir adiante, pois quem nos segura e leva adiante é o poder do Senhor. Jeremias ouviu de Deus que até os de sua própria casa o invejavam ,e que não confiasse em suas palavras, ainda se fossem coisas boas, pois estes eram os que tinham maior poder de angustiá-lo, normalmente quem mais nos ofende são os do nosso próprio sangue, pois destes esperamos fidelidade, mas Jeremias entendeu que a fidelidade que deveria questionar não era a dos homens mas sim a de Deus, e até aquele momento ele não o amaldiçoou, os homens sim; Deus não escarneceu dele, os homens sim! Finalizo com a palavra de Deus que diz maldito é o homem que confia no homem é faz da sua carne o seu braço e se afasta de Deus, pois enganoso é perverso é o coração, quem o poderá entende-lo?. Colocar a nossa confiança no socorro que vem dos homens ou na nossa própria justiça, nos leva a uma seara de profunda decepção pessoal e coletiva. Precisamos aprender a focar a nossa fé na pessoa do Senhor, pois mesmo que o ente mais querido nos decepcione ou o inimigo real nos prejudique, sempre teremos a nossa existência em uma terra de paz, pois quem nos assiste é e nunca deixará de ser o Senhor, ele é fiel apesar da nossa infidelidade ou incredulidade em suas promessas, lancemos sobre ele as nossas ansiedades pois é certo que ele tem cuidado de nós.

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