salva vidas de Jesus

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tradutor google

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O MEDO


vou contar-lhes uma historinha...

Havia um certo povoado onde havia uma montanha e uma lenda sobre essa montanha....
Dizia a lenda que no alto da montanha existia um monstro muito grande e muito perigoso
e por decadas ninguem se atrevia sequer chegar perto daquela montanha e a lenda seguia de geracao a geracao gerando muito terror naquele povoado,ate que um dia um grupo de homens resolveram subir aquela montanha e enfrentar aquele monstro que tanto aterrorizava aquele povoado,os homens se armaram e iniciaram a subida e conforme eles iam subindo o terror e o medo ia tomando conta e alguns iam desistindo,e conforme eles iam subindo o som dos grunhidos e o fedor se tornavam mais fortes e muitos iam se desesperando pelo medo de ter que se deparar com aquele monstro,ate que restou so um homem,que,mesmo com medo decidiu ir ate o final pois ele nao queria mais ouvir sobre aquele monstro que causava tanto terror ao seu povoado,e conforme ele foi subindo ele viu o monstro terrivel enormeee,e foi andando em direcao ao monstro e o monstro foi ficando pequeno e quanto mais ele anda em direcao ao monstro menor o monstro ficava ate que ,chegando perto viu que o monstro era barulhento mas era do tamanho de sua mao......

assim eh o medo....

Salmos 27

“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio de quem terei medo?”, Salmos 27:1

I - O que é o medo?

1 - O medo é uma interrupção súbita do processo de RACIONALIZAÇÃO.

A primeira coisa que nos acontece quando sentimos medo é uma interrupção súbita do processo de racionalização, perdemos a capacidade de racionalizar uma situação qualquer. PARAMOS DE PENSAR.

O medo, tem a capacidade de evitar que façamos algo mentalmente.
Ele cria uma situação de impasse e pára qualquer processo mental.

EX: Perante um precepício, o que fazemos? NADA

O medo paralisa, inibe. Então a primeira coisa que vamos fazer é nos determos antes de cair no precipício. Isso é o medo, nem mais nem menos.

2 - O medo é uma força que tem como objectivo evitar PERIGOS de qualquer natureza.

Funciona como um sinal que interrompe qualquer acção precipitada.

3 - O medo é uma reacção PROTECTORA e SAUDÁVEL do ser humano.

Essas reacções naturais trabalham a favor do instinto de sobrevivência, tanto do corpo quanto da mente. O medo existe de forma independente das pessoas, ou seja, há algo em nós e também fora de nós que se chama medo, e que tem uma função na natureza como poderia ter o Sol, a Lua, a Água, a Terra ou qualquer elemento.

A nossa cultura não só não nos preparou para enfrentar o medo, mas também nos ensinou a ter medo dele, e, por isso, reagimos mal.

Ex: Estou com medo. (392 TIPOS DE MEDOS)
Do que?
De ter medo !

O medo faz parte da natureza e tem como função proteger, por incrível que possa parecer.
O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida.
A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo.
Todos temos medo de algo - assaltos, aviões, raptos, doenças, dentistas, cirurgias, dores, solidão, entre outros.

A intensidade do medo será intensificada pelo histórico de vida de cada um.

II - O que fazer diante do medo?

Diante dos nossos medos, só temos duas opções:

- FUGIR - nos escondermos em um canto com úlcera e ansiedade
- LUTAR - fazemos um esforço e enfrentamos o perigo.

Ou seja, diante de uma situação de perigo, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir.
Em princípio, lutar pode ser uma reacção positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reacção negativa.
Tudo depende da situação.

Quando há uma situação de ameaça real a sua vida, o medo não é uma reacção patológica, mas de protecção e auto preservação.
Situações reais de perigo exigem discernimento.


III - Atitudes necessárias diante do medo:

1 - Procure descobrir o que o MEDO simboliza para você.

O que o medo representa para si? Acontece com o medo o mesmo que com outros sentimentos: quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna.

“Quando homens maus avançarem contra mim para destruir-me, eles, meus inimigos e meus adversários, tropeçarão e cairão” (v. 2)

2 - EXPLORE seu medo.

Descubra o que está por trás dele. Desenvolva o sentimento de autoconfiança.

“Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante” (v. 3).


3 - Desenvolva a sua CONFIANÇA em Deus.

Confiar em si mesmo não é suficiente.
Você precisa reconhecer que Deus está no controle e que vai estar contigo nos momentos de perigo.

“Uma coisa pedi ao Senhor; é o que procuro; que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo. Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação...” (v. 4 e 5b).
“Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (v. 10).

4 - Adquira um sentimento de ESPERANÇA.

“Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra” (v. 13).
“Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor” (v. 14)

OS DEZ LEPROSOS____GRATIDAO


Lc. 17: 11 – 19

11 De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galiléia. 12 Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, 13 que ficaram de longe e lhe gritaram*, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! 14 Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes**. Aconteceu que, indo eles, foram purificados. 15 Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, 16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. 17 Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? 18 Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? 19 E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.

A explicação para aqueles homens terem gritado de longe e Jesus lhes encaminhar para os sacerdotes está na lei ( Lv. 13: 45 e 46 e Lv. 14: 1 – 32 ). Mas, tem algo muito tremendo aqui neste texto. Jesus, com a autoridade que Lhe havia sido dada pelo Pai, apenas ordenou que os leprosos se apresentassem aos sacerdotes. Fazendo isto, além de cumprir a prescrição da lei com respeito à purificação dos leprosos, Jesus não somente os curou, Ele também libertou aqueles homens das leis cerimoniais. Ou seja, eles teriam que passar por todo um ritual dado pelo próprio Deus antes de serem considerados puros. Aqui está uma grande riqueza que temos em Jesus! Percebemos assim, que Jesus cumpria o que havia dito: Mt. 5:17 “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. Ele cumpria a Lei e não era legalista, nem religioso. Entendemos então que há certos tipos de leis que não precisamos mais observar por causa do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, mas há outras que precisam ser observadas ainda nos dias de hoje. Aqueles homens poderiam também ter sido salvos da independência de Deus, o pecado do homem. Mas, por causa da ingratidão, apenas o samaritano recebeu salvação. Compreendemos então, que a salvação nos é dada gratuitamente por Deus através de Jesus e está acessível a qualquer pessoa que, crendo ser Jesus o Filho de Deus, Lhe receba como Senhor. Mas, podemos perceber pela postura de nove leprosos que, apesar de estar disponível a todos, nem todos vão alcançá-la. O que então fará diferença entre uma pessoa e outra com relação à salvação? Fica claro para nós através deste texto que a atitude faz toda a diferença. E no caso do samaritano, a atitude foi demonstrada em sete gestos:

a) Ele reconheceu a cura; vs. 15
b) Ele voltou; vs. 15
c) Ele reconheceu publicamente quem o havia curado; vs. 15
d) Ele glorificou ao nome de Deus; vs. 15
e) Ele adorou se prostrando em terra; vs. 16
f) Ele não teve medo da opinião pública; vs. 16
g) Ele demonstrou gratidão pela bênção que havia recebido. Vs. 16

A relação entre um judeu e um samaritano pode ser comparada à relação entre Isaac e Ismael. Estes dez leprosos poderiam ter considerado que Jesus os estava desprezando, porque Ele não lhes tocou e nem sequer se aproximou deles. Mas, especialmente o samaritano, um estrangeiro, alguém que não falava com os judeus, foi quem recebeu a cura e veio falar com o judeu Jesus. E sua atitude foi a de crer, humilhar-se, prostrar-se e adorar. Por isso Jesus pode lhe dizer: “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou”.

Mais tarde veremos o apóstolo Paulo falar da necessidade da nossa atitude quando escreve aos Romanos:

Rm. 10: 5 – 13 “5 Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela. 6 Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; 7 ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. 8 Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. 9 Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10 Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. 11 Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. 12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. 13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”

Nós não podemos medir o efeito que a gratidão tem diante de Deus!

Alguém, desejando colocar em palavras o significado disso, criou uma parábola mais ou menos assim:

“diz-se que Jesus estava ao lado do Pai intercedendo a favor dos Seus. Então Ele vinha ao Pai e dizia: – Pai, estou ouvindo a oração de um homem desempregado. Ele está pedindo desesperadamente por um emprego. Seu filhinho acaba de nascer e ele está com dificuldades para suprir sua casa. O Pai Lhe respondeu: – atenda à oração dele e providencie para que ele tenha um emprego. Jesus continuou: – também estou ouvindo a oração de uma mulher que pede, com lágrimas, para que o seu filho seja liberto das drogas. O Pai, atenciosamente Lhe reponde: – ordene a um dos meus servos que procure aquele jovem e liberte-o. Jesus volta a falar com o Pai e Lhe diz: Pai, estou ouvindo agora alguém que está passando por uma grande tribulação, mas este está decidido a Te adorar e ele está fazendo isso com tamanha alegria que estou a ponto de ir até ele. O Pai então lhe respondeu: Filho, vá até ele e lhe dê tudo o que estiver precisando.”

A gratidão move o coração de Deus de uma maneira como não imaginamos.
Hoje é dia de oferecermos ação de graças. É dia de demonstrarmos gratidão de todo o coração. Porque alguém estava sem esperança, mas Deus lhe trouxe esperança. Alguém estava condenado a carregar o fardo da magoa e do odio por ter sido abusada na infancia pode provar do amor De DEus e do auxilio do consolador,alguem que nem mesmo a familia amava hj eh amada pelo Deus altissimo,alguem que era esteril e Deus fez mae de filhos,e quanto mais levamos a Deus um coracao grato entoando adoracao ao seu Santo Nome nao esperando as bencaos mas a sua doce presenca,mais Ele derrama sobre nos....

Ofereçamos pois a Deus a nossa mais sincera gratidão. Quem sabe se Ele mesmo não vem ao nosso encontro bem aqui onde estamos e não nos enche com a Sua presença e com o Seu amor.

Começe o dia com uma atitude de gratidão. A Bíblia diz em Salmos 92:1-2 “Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua benignidade, e à noite a tua fidelidade.”
Um dos primeiros sinais de que estamos rejeitando a Deus é esquecer de agradecer-Lhe. A Bíblia diz em Romanos 1:21 “Porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.”
Dá graças a Deus em todas as situações. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 5:18 “Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.”
Quando dê graças não te esqueças de donde vêm as nossas bençãos. A Bíblia diz em Salmos 103:2 “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.”


Ele, e somente Ele, é digno de honra, glória, poder e majestade!

terça-feira, 28 de julho de 2009

tempo de angustias ..............


Motivação

"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Rm 8:18). Não existe ninguém que tenha passado pela vida sem que experimentasse algum tipo de sofrimento: físico, emocional, financeiro, etc.

O sofrimento faz parte do nosso viver.

Bem diz o poeta Fernando Pessoa:
"Quem passou pela vida em brancas nuvens
e em plácido repouso adormeceu.
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem.
Só passou pela vida, não viveu".

Realmente, quem pode dizer que nunca sofreu?

Existem, porém, os que sofrem, se desesperam e sucumbem; e os que sofrem, buscam a Deus e se levantam.

"Eu sou aquele que vos consola" (Isaías 51:12). "O Senhor é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de tribulação" (Salmos 9:9).

Deus nos prova na fornalha da aflição. É através do soflrimento que somos provados. Ele nos afirma que nos fará passar pelo fogo e nos purificará, como se purifica a prata, e nos provará, como se prova o ouro (ver Zacarias 13:9).

Não se deixe vencer e nem se abata por causa dos sofrimentos que tiver que passar. Chegue-se a Deus pois aquilo que sofremos agora é insignificante se compararmos com a glória que Ele nos dará mais tarde.

"Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que O amam" (Tiago 1:12).

Hoje é dia de faxinaaa !!!!


“exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Hb 3:13)

Há pouco tempo vimos na imprensa uma notícia de uma senhora idosa que, pelo período de vinte anos, acumulou lixo em sua residência, enchendo todos os cômodos de uma espaçosa mansão, em bairro nobre em São Paulo. Do piso até o teto. O único espaço disponível que sobrou para ela morar foi dentro de um carro pequeno na garagem.

Embora rica, morava como mendiga.

Essa senhora não só colocou em risco a sua própria vida, como também a dos vizinhos, pois sua casa foi contaminada por todo tipo de fungos, bactérias, baratas, pulgas, cupins, escorpiões e insetos de todo tipo e até ratos. Foi presa e vai ser submetida a tratamento e talvez até a processo.

Havia tanto lixo na casa que a Prefeitura levou policiais e vinte e quatro homens da equipe de limpeza para retirar tudo. Durante muitos dias de trabalho, os caminhões saíram da casa repletos de lixo. E tome detergente, água sanitária, sabão, dedetização, desratização, limpeza de caixas d’água, etc.

Em nossa vida espiritual também acontece o mesmo. Por anos a fio vamos acumulando nossa alma com entulho, lixo, restos de “alimento”, coisas velhas, enferrujadas e sem valor algum, a não ser sentimental. Porcarias de todo o tipo.

São medos, angústias, ansiedades, preocupações, mágoas contra as pessoas. Falta de perdão. Preconceitos, juízos, invejas, murmurações, maldições, cobiças, etc. Tudo aquilo que envenena o coração e contamina o homem: “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina” (Mt 15:18-20).

Primeiro o coração, depois todo o ser é envenenado. E assim também, todos à sua volta sofrerão. Cônjuge, filhos, familiares, vizinhos, amigos, colegas. Relacionamentos são abalados, rompidos, destruídos mesmo. Quem agüenta ficar perto de alguém que é puro rancor? Só vive murmurando? É invejoso? Cobiça tudo o que vê? Critica, julga, condena? Ou então vive emburrado, triste? Ninguém!

Uma pessoa assim acaba morando sozinha. Anteriormente rica de amigos, terá que viver como mendiga.

Só há uma solução para ela. Chamar quem é autoridade em limpeza de coração: Jesus Cristo!

Amado, hoje é o dia que o Senhor o chama. Não endureça o coração. Deixe Jesus entrar. Entregue-lhe todos os cômodos para uma faxina completa. Escancare as portas de todos os cômodos e armários. Até mesmo aqueles lá do fundo do quintal. Abra todas as gavetas, pastas e cadernos. Dê-lhe livre acesso aos diários em sua memória, aos planos e projetos, até mesmo aos “rascunhos”. Ponha tudo à vista do Senhor. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139:23,24).

Nada deve ficar sob reserva. Jesus irá fazer uma limpeza completa. Primeiro Ele lhe dará o perdão dos pecados e, em seguida, irá virar tudo de pernas para o ar. Eliminar todo “rato”, “cupim”, “pulga”, arrancar as ervas daninhas, as raízes de amargura, tristeza, ódio, mágoa, inveja, etc.. Jesus fará uma purificação completa em sua vida, eliminando o cheiro de morte e trazendo-lhe um cheiro novo de vida. Jesus trará paz ao seu coração. “Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa!” (Lc 10:5). E se a casa for digna, Ele passará a habitar ali eternamente, ceará contigo e você com Ele. E nunca mais haverá espaço para o mal se acumular em sua vida.

E quando seus vizinhos, que outrora te abandonaram, virem a caçamba de “entulho” à sua porta, também eles trarão alguns de seus próprios entulhos para jogarem fora. Você passará a ser um canal de bênçãos e não de morte.

A paz do Senhor Jesus esteja contigo.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O SAL !!!!!!!!


ONDE VOCÊ COLOCA O SAL?

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em
um copo dágua e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e
levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água corria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! Disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? Perguntou o Mestre.
- Não. disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:

- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.

Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o
sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.
Em outras palavras: É deixar de Ser copo para tornar-se um Lago.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Quem somos diante do bem e do mal?


Mesmo que tenhamos praticado o mal, ainda há tempo para nos redimir e mudar de direção!

Todos os dias fazemos escolhas. Deus nos dá o livre arbítrio, a oportunidade de escolher entre o bem e o mal. E como se ele nos perguntasse: “Filho, você deseja o fazer o bem ou o mal hoje?”.

A partir do momento em que ele nos dá essas opções, fica claro que teremos de fazer escolhas no decorrer de cada dia. Ao vivermos diversas situações, depararmos com pessoas de diferentes perfis e até convivermos conosco mesmos, haveremos de escolher entre fazer o bem ou não. E a perfeita vontade de Deus é que optemos por fazer o bem, e claro, sem olhar a quem.

Muitas vezes não conseguimos acertar nas escolhas porque a nossa motivação está errada. Tiramos os nossos olhos de Deus e colocamos nossa atenção no homem, no que ele faz ou deixa de fazer. Por vezes, até parece que os homens são mais reais e verdadeiros do que o próprio Deus.

Sempre quando falhamos temos justificativas na ponta da língua: “Mas ele me provocou primeiro”; “Fulano não se lembrou de mim”; “Sicrano não me desce à garganta”. E por aí vai, estamos sempre prontos a atacar!

Não temos o poder de nos mudar, de nos transformar, mas Deus tem todo poder. Ele conhece o segredo para o sucesso de nossas escolhas e também quer que vençamos o mal que habita em nós, pois está escrito: “Buscai o bem, e não o mal [...]” (Amós 5.14.) Esse versículo deixa bem claro, desde o começo, que precisamos buscar o bem diligentemente todos os dias (Pv 11.27).

A prática do mal nos faz pessoas sem pudor, sem domínio próprio e ainda pode abrir portas para que outros males sobrevenham sobre nós, além de entristecer a Deus. Mesmo que tenhamos praticado o mal, ainda há tempo para nos redimir e mudar de direção! Deus quer que não nos cansemos de fazer o bem, pois aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado diante dele (Tg 4.17).

Quem somos nós diante do bem e do mal? Lembre-se: diante de Deus não há disfarces.

sábado, 18 de julho de 2009

Edificação -- Errar é humano, julgar é pecado


Edificação
Errar é humano, julgar é pecado

Primeiro quero deixar claro que com este comentário o meu objetivo não é julgar a ninguém, muito menos condenar e nem defender “coisas erradas”. Mas gostaria de expressar meu sentimento sobre uma questão muito humana: o erro.

Como já dizia um velho ditado, “errar é humano”. Se observarmos a passagem de João 8.1-11, texto que menciona a história da mulher adúltera, veremos que nem mesmo o Senhor em sua soberania a condenou pelo erro cometido por ela. Para quem não conhece a história, a mulher mencionada havia sido pega em adultério. Por consequência, foi levada até a presença de Jesus por escribas e fariseus, que reivindicavam um veredicto do Senhor para que pudessem puní-la. Estes homens esperavam de Jesus a condenação, mas o Senhor em sua sabedoria proferiu as seguintes palavras aos condenadores: “[...] Aquele que entre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra.” (Jo 8.7).

Não é interessante ver que o próprio Deus, que pode julgar e condenar, preferiu perdoar e dar a possibilidade para que aquela mulher pudesse ter a sua vida transformada? É assim que Deus faz, sempre nos dá a oportunidade de consertar os nossos erros e nos arrepender do que fizemos.

Durante a nossa vida nos deparamos com os erros dos outros, mas, será que não temos nos esquecido de olhar para os nossos? Quando somos surpreendidos com os escândalos e falhas cometidos pelos outros, como nossos líderes, amigos, familiares, os condenamos ou lhes damos uma segunda chance? É evidente que não estou aqui defendendo o erro, este deve ser julgado e dado a ele a devida punição, seja de acordo com a lei dos homens ou a de Deus. O que devemos observar é a nosssa atitude diante destes acontecimentos.

Falo isso por mim mesma, quanta vezes me deparei julgando os erros dos outros? Tenho aprendido a olhar para os erros dos outros como uma forma de alerta. Em vez de ficar criticando, falando mal, tenho olhado para minha vida e perguntado a Deus o que posso fazer para não cometar os mesmos erros dessas pessoas. Pensar que não estamos sujeitos a cair é um engano. O próprio Deus fala em sua Palavra em Coríntios 10.12: “Aquele, pois, que pensa estar de pé veja que não caia.” O julgamento é sutil, por isso devemos estar vigilantes.

Outro ponto a ser levado em conta é o fato de que quando julgamos certamente seremos julgados da mesma forma. É fato, se plantamos vamos colher. Por isso a crítica deve ser construtiva, e não destrutiva. Quem quer plantar julgamento para sua vida?
Quem está isento de errar? Você? Eu? Ninguém está. Precisamos nos voltar para Deus e parar de olhar para os homens. Precisamos ter um coração humilde, sabermos perdoar e aprender com nossos irmãos, seja no erro ou quando nos aconselham. Claro que não devemos dar ouvidos a qualquer coisa, mas se o ensino vem de Deus devemos aproveitá-lo. Eu sei que não é fácil lidar com os nossos erros, ainda mais quando somos confrontados, mas vale a pena refletir.

Querido irmão(a) se você tem agido desta forma, julgando os outros, ainda que estes estejam errados, talvez Deus está lhe dando uma chance de se arrepender e mudar de atitude.

Nós conseguimos vencer qualquer obstáculo de desvio de caráter. Nós, seres humanos, temos dificuldades diversas, mas Deus tem prazer em nos ensinar, pois quem mais do que ele quer nos ver limpos, andando como Cristo andou?

Que o Senhor Jesus continue nos ensinado e moldando o nosso caráter.

Deus os abençõe!

Por Vanessa Freitas
redacao@lagoinha.com

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Estar no lugar certo !!!!!!!!


Estar no lugar certo

“Se aquele cego tivesse ficado em casa, desanimado da vida, lamentando a sua situação, ou estivesse em qualquer outro lugar esmolando, certamente, jamais teria se encontrado com Jesus”

Texto base: Marcos 10.46-52.

[...] Mesmo ciente de que, por conta própria, ele jamais poderia tornar a enxergar e ser restaurado à sociedade e à dignidade, o cego mendigo de Jericó entendeu que havia algo a ser feito para alcançar o milagre almejado.


E ele o fez, colocou-se no lugar certo, o lugar em que iria se encontrar com Jesus. É provável que ele não soubesse quando Jesus iria sair da cidade de Jericó. Mas uma coisa tinha certeza, precisava estar a postos no lugar certo quando ele saísse. Mais dia, menos dia, Jesus haveria de sair. Como a cidade só tinha um portão principal, um único caminho por onde Jesus poderia passar, ele tomou as devidas providências para estar neste lugar. Era vital estar no lugar certo!
E você, prezado leitor, tem algo em sua vida que precisa mudar? Porém, você olha para os recursos disponíveis, para as circunstâncias, e entende que é impossível? Você crê que Jesus é poderoso o suficiente para realizar este milagre? Caso sua resposta seja afirmativa, você já deu o primeiro passo em direção ao milagre. Mas deve dar um segundo passo, que é: ir para o lugar certo.

O lugar certo é o lugar em que Jesus está. Você precisa estar no lugar onde Jesus está. Mas... onde é que Jesus está? Estará porventura nos lugares que você tem freqüentado? Estará nos lugares que você tem ido?

Ele anda com as pessoas com quem você anda? Ele está em sua vida? Está em sua casa? Mesmo sendo onipresente, isto é, de forma espiritual está em todos os lugares ao mesmo tempo, biblicamente, ele afirmou que haveria um local em que se faria presente de modo direto e pessoal. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." (Mateus 18.20).

Jesus está nos encontros da igreja. Eu não disse no templo, eu disse na igreja. A igreja pode estar reunida em um templo, mas pode estar reunida também em uma casa, ou em qualquer outro lugar.

Se este grupo de dois, três ou mais pessoas, estiverem consciente e formalmente reunidos em nome de Jesus e para a glória dele, ali ele se fará presente.

É bom entender que “a Igreja nunca é um lugar, mas sempre um povo; nunca um curral, mas sempre um rebanho; nunca um edifício sagrado, mas sempre uma assembléia dos que crêem. A Igreja é você que ora, não onde você ora. Uma estrutura de tijolo ou mármore não pode ser Igreja mais do que suas roupas de sarja ou cetim podem ser você”.

O que faz de uma igreja, igreja, não é o templo, nem o nome que ela ostenta, nem o ambiente religioso, mas o fato de Jesus Cristo estar presente.

Portanto, não estou falando para você simplesmente ir a um templo, ou a um ambiente religioso. Estou dizendo que você precisa estar no lugar onde Jesus vai estar presente.

O cego da história poderia ter ido ao Templo de Jerusalém, porém Jesus não estava lá. Se o cego fosse, não experimentaria nenhum milagre. Você precisa certificar-se de que no lugar aonde vai, Jesus se fará presente.

Em Apocalipse, Jesus diz a respeito de uma igreja: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz [...]” (3.20). Ora, se Jesus estava batendo à porta daquela igreja, é porque estava do lado de fora, esperando alguém que ouvisse a sua voz.

Se não estava presente naquela igreja, apesar de ser um templo, apesar de ser um ambiente religioso, apesar de carregar o nome dele em uma placa, não era um lugar onde milagres iriam acontecer. Pois, sem a presença de Jesus, não importa qual seja o lugar, milagres não vão acontecer.

Alguém falou que em uma “igreja” verdadeira se manifesta os três “Ps”. Isto é, a sua Presença viva – onde Cristo realmente está no meio do povo que se encontra reunido em seu nome; seu Poder edificador – que ele vai manifestar a cada um dos presentes; seu Propósito – de usar a nossa vida para tocar outras pessoas que estão perdidas, feridas e doentes.

Você precisa estar neste lugar onde Jesus está! Se aquele cego tivesse ficado em casa desanimado da vida, lamentando a sua situação, ou estivesse em qualquer outro lugar esmolando, certamente, jamais teria se encontrado com Jesus. Jamais teria alcançado o milagre que mudou de vez a sua vida. E morreria em desgraça.

Ir para o lugar onde Jesus vai estar requer atitude e determinação, elementos indispensáveis a quem quer receber um milagre. Como disse anteriormente, o primeiro passo para a derrota é o desânimo e a incredulidade. O segundo passo para a derrota é, freqüentar os lugares errados. Freqüentar os lugares onde Jesus não se faz presente.

Então, corra para o lugar aonde você vai se encontrar com Jesus, e assim estará dando mais um passo em direção à vitória.

Como vimos, estar no lugar certo foi o segundo passo dado pelo cego (e deve ser o nosso também). Com isso, o cego continua se aproximando cada vez mais do milagre.

Trecho extraído do livro “Milagres, como alcançá-los”, de Jair Souza Leal. Auxiliar na Igreja Batista Memorial, bairro Industrial, Contagem (MG). Bacharel em Teologia e estudante de Direito. Colaborador do portal Lagoinha.com. jairsouzaleal@ig.com.br.

domingo, 12 de julho de 2009

Japão – A revelação


No final do congresso de intercessão da march for Jesus em nagoya ,Deus me deu outra visão de uma marcha em cada cidade, e olhem só o que eu achei no site da lagoinha.com, é sugoi como Deus realmente é fiel, por isso meu versiculo favorito eh *porque todo o que nele crer nao sera confundido*GLORIA A DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

LEIAM COM ATENÇÃO É SUGOI
Japão – A revelação

Introdução


Há muito, Deus tem compartilhado comigo revelações que estremece o meu coração. Não sentia, porém, liberdade no espírito para compartilhá-las com vocês. Agora, creio ser o momento de Deus para fazê-lo. Aprendi, desde a minha entrega ao Senhor, que não podemos negligenciar a Sua voz, tampouco menosprezar o que Ele coloca em nosso coração para anunciar ao mundo. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça, guarde no coração e medite sobre as verdades do Senhor e as implicações delas em sua vida, na vida da Igreja e para a humanidade.


Um país isolado – O Japão é um país isolado, uma ilha situada no Oceano Pacífico, desligada de todo o resto do mundo. E nesse país, demônios fizeram uma fortaleza que gera terrível opressão no povo. Demônios específicos, como os do Xintoísmo e Budismo “manipulam” milhares de fiéis. O povo japonês é por natureza idólatra. São 8 milhões de deuses que controlam os seus pensamentos, sentimentos e emoções. Esse povo, carente de Deus e da Sua salvação, acredita que esses demônios dissimulados de deuses são a sua proteção. O Japão passou por um período de total escassez de arroz. Nessa época, os japoneses oraram para a deusa Amateraço e, até hoje, acreditam que ela tenha “mandado” chuva para alagar os campos de arroz. Isso só fez aumentar a idolatria em seus corações. Como se não bastasse todo essa multidão de deuses, os japoneses têm “importado” demônios do espiritismo. Essa legião de demônios vêm provocando um caos espiritual e natural no Japão.


Religiosidade: perniciosa apatia – Os demônios que atuam no Japão provocam suicídios, prostituição, bebedeira, religiosidade. Estes, da religiosidade, usam cartola e bengala e comumente assentam-se no primeiro banco das igrejas. Eles atuam na mente das pessoas, tornando a Igreja fria, indiferente com o seu semelhante, descompromissada com a obra de Deus. Os demônios da religiosidade fecham a Igreja em si mesma, impedindo a obra de missões. Ir ao culto aos domingos torna-se o bastante para os religiosos. A intensidade da vida com Deus e a paixão por ganhar vidas para Cristo são sentimentos “congelados” no coração deles. A Igreja japonesa está de olhos vendados, e essa religiosidade perniciosa tem provocado conflitos em muitos casamentos, quando um dos cônjuges resolve, sem estar em unidade com o outro, fazer um voto de castidade. Situações religiosas que são condenadas por Deus em Sua Palavra (I Co 7:5). Outro exemplo de religiosidade são os votos feitos de “carona”. Se o pastor ou um líder raspa a cabeça para um voto específico, muitos fazem a mesma coisa, porém, sem nenhum propósito diante de Deus, antes, somente o de agradar a homens e passar uma imagem de espiritual. Atitudes censuradas por Jesus (Mt 6:16).


Aproveitando-se dessa religiosidade que eles mesmos provocaram, os demônios investem pesado na psique dos japoneses, induzindo-os ao suicídio. Muitos aceitam esse convite maligno para o sono da morte, na esperança de alcançar paz, mas acordam no inferno, irremediavelmente perdidos. Esse tipo de demônio não pode ser expulsado “senão por meio de oração e jejum” (Mt 17:21). A Igreja precisa ser acordada dessa lassidão espiritual, porque a opressão demoníaca é algo “visível” no Japão. Ela pode ser sentida até mesmo no caminhar pelas ruas. Deus tem estratégias para exterminar a religiosidade do coração do Seu povo, mas temos de ter sensibilidade espiritual para ouvir o Senhor e determinação para obedecer à Sua voz.


Trincheiras da morte – Durante um dos meus momentos de oração, eu tive uma visão: Via claramente o Oceano Pacífico e o Japão, ao redor do qual estavam enormes soldados, que cercavam o Japão com trincheiras de arame e madeira. Deus me permitiu entender que essas trincheiras simbolizavam as dificuldades pelas quais passa a Igreja e o país. Discerni ainda, que ninguém poderá fazer nada, por maior que seja a sua fé, se os pastores não se unirem para quebrar essas fortalezas do mal com jejum e oração. Somente a união de fé poderá levar o povo japonês para os pés de Cristo. E nós não podemos fechar os nossos olhos para essa dura realidade, porque há uma maldição sobre o país.


Escravas sexuais – A prostituição é outra arma que o diabo usa para destruir a obra prima da criação de Deus em todo o mundo. Quanto mais no Japão, onde encontrou uma larga porta de legalidade: a prostituição. A Ásia odeia o Japão. Durante as guerras, milhares de mulheres foram levadas como escravas sexuais. Indonésia, China e Coréia são países cujas mulheres foram sexualmente escravizadas pelos japoneses. Essa maldição de prostituição alcança mulheres cada vez mais jovens. Adolescentes de apenas quatorze anos se prostituem por ninharia, como roupas de marca, sapatos novos e tantas outras coisas dispensáveis. E cada vez mais jovens têm suas vidas destruídas pela prostituição.


Olhando para baixo – A saúde é outra área que o diabo tenta destruir. Os demônios “brincam” com a saúde dos japoneses, colocando enfermidades na coluna vertebral, a ponto de muitos ficarem totalmente envergados na velhice. O desânimo, a depressão toma conta da alma de tanta gente, que fica completamente sem ânimo para trabalhar, para conviver socialmente. Satanás enverga a coluna dos japoneses e os coloca literal e espiritualmente olhando para o chão. E nessa posição de derrotados, eles jamais olham para os montes, de onde lhes virá o socorro: do Senhor, que fez o céu e a terra (Sl 121:1-2). Os japoneses precisam de uma nova dinâmica de vida, do novo nascimento, da nova vida que Cristo oferece! Eles precisam ouvir sobre o amor de Deus e experimentá-lo em sua totalidade.


Homossexualismo – Como sempre, o diabo faz de tudo para transformar a verdade de Deus em mentira. A homossexualidade vem sendo tratada no mundo todo como uma opção de vida, enquanto, na verdade, é uma prisão satânica, assim como as drogas. No Japão, o homossexualismo é camuflado e caminha intimamente com drogas e ganho financeiro fácil. A situação é terrível, assustadora. Mas a polícia não consegue prender os criminosos, e a sociedade nem as famílias são plenamente capazes para ajudar os doentes, os viciados.


Cegos pelo vício – O vício está entranhado, parece que corre nas veias de uma boa parte dos japoneses. Fato que incentivou os coreanos a abrirem casas de jogos – os Pachikos – em todo o Japão. Totalmente dominados por esses espíritos malignos da jogatina, muitos deixam seus filhos dentro dos carros e esquecem-se deles enquanto se mergulham nas densas trevas dos jogos. Os demônios persuadem as pessoas ao jogo e tornam-nas suas escravas, dependentes da “emoção” dos jogos. Milhares perdem bens, emprego, família e amigos por causa de dívidas contraídas com jogos de azar.


Tudo no Japão conspira a favor do inimigo e contra Deus. Músicas, desenhos, gibis... Há cinco anos, o desenho do Picatchu provocou convulsão em muitas crianças. Esse Picatchu nada mais é do que um demônio camuflado de desenho. É claro que o demônio não se apresenta com chifre e tridente. Seria muito fácil reconhecê-lo e fugir dele. Satanás se dissimula das mais diferentes e atraentes formas. A Igreja precisa estar atenta para não deixar que lobos vestidos de cordeiro se infiltrem no meio do povo de Deus e devorarem as o velhinhas menos avisadas. Temos cinco portas de entrada que são os nossos sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar. Se cuidarmos bem da segurança das nossas “portas”, certamente não pereceremos nas garras dos lobos. Infelizmente, muitos jovens têm-se deixado prender nas redes do mal.


Gangs da perdição – Os jovens estão sendo ensinados pela violência e pela falta de limites. As conseqüências disso são calamitosas. Jovens de classes sociais altas se juntam para provocar confusão e pacadaria. Os Bosozukos são uma gang de jovens de aproximadamente 19 anos, que andam sempre de motos, afrontando as pessoas, parando o trânsito, instalando caos. Eles contam milhares de jovens no Japão. Basta um telefonema no celular para que centenas deles apareçam com espadas de samurai e soco inglês. No Japão mata-se muito mais por envenenamento e facadas do que por arma de fogo. Além disso, a máfia espalha medo e perdição pelo país – ela simboliza Satanás e tudo o que é ilegal.


Famílias em perigo – Existem demônios designados especificamente para acabar com as famílias, destruindo lares e suscitando nas pessoas aversão pelo casamento. Os divórcios têm acontecido até mesmo entre os filhos de Deus. Uma onda de desgosto envolve os cônjuges, que preferem se separar a lutar pela restauração do lar. Muitos, não enxergam o verdadeiro inimigo e dão “socos no ar” até que, desfalecidos, desistem da luta. Os demônios da prostituição levam milhares de jovens ao sexo antes do casamento e, uma vez grávidas, entregam-se nas mãos de profissionais inescrupulosos para fazer aborto – um crime legalizado no Japão. E a violência não pára por aí.


Violência – Uma das formas mais agressivas e mais desastrosas de violência é a cometida contra o corpo, contra a intimidade do ser humano. A violência sexual agride o mais íntimo da alma, provocando traumas muitas vezes reversíveis somente por um milagre do Senhor. O estupro é uma atitude maligna que atinge pessoas de diferentes idades e classes sociais. A situação é tão terrível, que homens de idade avançada, os chamados Chikan, estupram crianças e as matam de forma brutal. Muitos cortam as crianças em várias partes e as espalham em diferentes lugares. Demônios povoam a mente de homens que se tornam estupradores inveterados. Até há bem pouco tempo, as mulheres estupradas no trabalho tinham de permanecer caladas. Sem nenhum respaldo da sociedade nem da lei, nada lhes restava senão o silêncio mórbido da dor do ultraje e do desamparo. Somente com Deus podemos mudar impedir que esses demônios continuem agindo com tanta voracidade.


Sofismas – Satanás vale-se de argumentos aparentemente válidos para enganar as pessoas e levá-las a enganos cada vez maiores, afastando-as de Deus sem que percebam. Demônios agem incansavelmente com essa arma para atrapalhar o trabalho da Igreja. E isso acontece principalmente no Japão, cauterizando a mente das pessoas, que por se considerarem muito inteligentes nem percebem o espírito do sofisma e ficam cada vez mais distantes de Deus. Muitas vezes, a própria Palavra de Deus é usada de maneira deturpada para enganar e até mesmo explorar as pessoas. Foi assim no jardim do Éden. Apenas um “não” acrescentado à palavra que Deus dera a Adão e Eva foi o suficiente para fazê-los pecar, para destruir o relacionamento deles com Deus e gerar o pecado em toda a humanidade. É assim que o diabo faz. Com Sofismas, faz as pessoas se sentirem intelectuais, espirituais e as enganam, levando-as para a morte, para o afastamento eterno de Deus.


Ferramentas do inferno – Deus tem-me revelado situações terríveis, não para me amedrontar ou para alarmar outras pessoas. Tudo o que Ele me mostra é para que, uma vez compartilhado com a Igreja, estejamos na brecha, como fiéis intercessores, guerreiros valentes que não têm do que temer. Por isso eu não posso mais me calar, tenho de fazer o Senhor me orienta, para que a Igreja acorde e desempenhe o papel que lhe cabe e não seja achada como “servo infiel”, que enterra os talentos que lhe deu o seu Senhor. Somos convocados para pregar o Evangelho a toda a criatura e, na autoridade do nome de Jesus, destruir os poderes das trevas.


Dos mais conhecidos aos que nunca tínhamos ouvido falar, os demônios não podem nos deter, porque as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja de Jesus (Mt 16:18). Foi essa certeza que eu tive quando vi um demônio de 1,90 m de altura, que tinha aproximadamente 1 m de largura e um pescoço que lembrava o de um lutador de boxe. Esse demônio subia do inferno puxando uma enorme e grossa corrente, como aquelas usadas em navios. Atreladas a essa corrente estavam caixas de ferramentas. A revelação que recebi de Deus é que essas caixas de ferramentas eram os artifícios, as armadilhas que seriam usadas para destruir a Igreja. Portanto, se você está passando dias terríveis, busque forças no Senhor para perseverar na fé. Com certeza Deus prevalecerá. Nossas forças precisam ser renovadas a cada amanhecer, porque estamos vivendo dias maus.


Deus me fez ver um demônio destinado por Satanás para embaraçar os dias dos filhos de Deus. Esse demônio tem dezenas de relógios dependurados por todo o corpo. A função desse demônio é atrasar a vida das pessoas para que não consigam gerenciar o seu tempo. No final do dia estão cansadas, totalmente esgotadas, sem que tenham produzido nada de verdadeiramente concreto.


Contra atacando – Satanás tem muitos “truques” para tentar derrotar os filhos de Deus e impedir o avanço da obra do Senhor. Entretanto, maior é o que está em nós do que o está no mundo (I Jo 4:4). Deus tem-nos dado estratégias para destruir as obras do diabo, para neutralizar as armadilhas satânicas. Algumas das direções que tenho recebido do Pai são:


:: Realizar um jejum de 21 dias, durante o qual os pastores se dedicariam unicamente à oração.


:: Conclamar um dia de clamor pelo Japão – que ainda vai sustentar missões no mundo.


:: Incentivar as igrejas da Coréia a jejuar e a orar pelo Japão, liberando o perdão para esta nação.


:: Fazer 72 horas de louvor e adoração, clamando pela misericórdia de Deus para o Japão, para destruir os “midianitas”. Três dias durante os quais o povo de Deus estará intercedendo para que as fortalezas do mal sejam quebradas no Japão. No terceiro dia as forças do mal serão aniquiladas pelo Senhor dos Exércitos!


:: Uma marcha de oração pela cidade, para que em todos os lugares sejam ministrados o poder e a bênção do Senhor; para que em toda a parte do país seja manifestada a glória de Deus.


O mundo haverá de levantar um dia de oração pelo Japão, e não ficará pedra sobre pedra no reino de Satanás.


Por esforço


O Senhor é Homem de guerra, e nenhum de Seus propósitos pode ser frustrado. Entretanto, Ele escolheu contar com cada um de nós para a realização da Sua obra. Se não nos dispusermos como cooperadores do Senhor, atrasaremos a volta de Jesus e entristeceremos o coração do Pai. Temos de ser intrépidos e valentes como quer o nosso General. Ele vai à nossa frente, não temos o que temer. Não podemos nos acovardar, nos esconder em cavernas, buscando interesses próprios. Quantas vezes deixamos de fazer algo que o Senhor nos orienta porque o aconchego do lar fala mais alto do que as ruas frias, cheias de demônios. “Claro!” Alguém pode pensar. “Qualquer um escolheria a primeira opção”. Eu concordo. Qualquer um se acomodaria, mas os homens e as mulheres de fé, não! Estes fazem parte do Exército de Deus; estes não cruzam os braços enquanto uma batalha está sendo travada ao seu lado. São os valentes de Deus, que não cuidam somente dos próprios interesses enquanto milhares de vidas estão sendo levadas cativas para o inferno.


A Igreja precisa fazer mais do que tem feito. Temos de tomar posse do Japão para Jesus, porque essa é uma promessa de Deus para nós: “Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.” (Sl 2:8.) Essa não é uma tarefa de Jesus, mas é uma responsabilidade minha e sua, da Igreja. Os demônios investem com tudo o que têm contra os filhos de Deus, mas se quisermos os venceremos e tomaremos o Japão para Jesus. Basta crer e agir!


Em Cristo somos mais que vencedores! Contudo, isso não é uma questão de pensamento positivo, de repetições indutivas, mas de atitudes de fé daqueles que perseveram além das circunstâncias, que sempre caminham uma milha a mais em nome de Jesus. Mais que vencedores são aqueles que tomam o Reino de Deus por esforço – “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.” (Mt 11:12) – para a glória do próprio Deus.


Eu estou disposto a tomar o Reino de Deus por esforço e a ser um vencedor; a destruir as obras de Satanás em nome de Jesus; a ganhar o Japão e o mundo para Jesus. E você?


“Ao vencedor, fa-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.” (Ap 3:12.)


UPA. União de Pastores Amigos do Japão
www.tocandoatrombeta.com

Depressão:


Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,
lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;
resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo(1 pedro 5 : 6-9)


Sabemos que uma das principais doenças que atinge a humanidade hoje é a depressão. Mas qual é a causa da depressão? Por que cada vez mais pessoas engordam as filas dos psiquiatras em busca de tratamento para esta doença?

Fisicamente falando, a depressão é o resultado de uma pressão. Pense em uma bola de massa de pastel: se você fizer uma pressão nesta bola com o seu dedo, o resultado é que vai aparecer uma "depressão" na superfície da mesma. Isto muda o formato da bola. A depressão nos homens tem o mesmo princípio básico: ela surge a partir de uma pressão externa. Através do mundo, um sistema complexo controlado por Satanás, muitas pressões chegam as pessoas. Sucesso nos estudos, sucesso na profissão, boa forma física, roupas da moda, expressão na sociedade, fama, competição no trabalho e tantas outras coisas são utilizadas pelo mundo para pressionar o comportamento das pessoas. Isto é a conformação ao mundo: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." - Romanos 12:2.

O resultado de tudo isto é o surgimento da ansiedade no homem. A ansiedade é a ponta do iceberg da depressão. O início, a semente do processo depressivo, é a ansiedade. Ficamos ansiosos com muitas coisas, tentando dar respostas às pressões que o mundo coloca sobre nós, tentando resolver nós mesmos os nossos problema. O homem, criação máxima de Deus, a sua imagem e semelhança, tem um orgão fantástico: a sua alma, composta de mente, vontade e emoção. A conjunção destas 3 faculdades faz do ser humano uma criatura extremamente potente e capaz de desenvolver as mais complexas coisas. Desta forma, achamos, dentro de nós mesmos, que podemos resolver todas as coisas. O próprio mundo insiste em dizer às pessoas "você pode", "você consegue", "você é melhor", "pensamento positivo", etc, etc. O resultado disto é uma super-atividade de nossa mente na tentativa de resolver tudo por si mesma, o que acaba afetando a nossa vontade e a nossa emoção. Esta é a ansiedade dando origem à depressão, uma doença da alma.

Mas por que ficamos ansiosos? Ficamos ansiosos porque insistimos em sermos orgulhosos. Insistimos que nós podemos resolver todas as coisas. Mas nós não podemos nada. 1Pedro 5:5-7 diz: "Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." O único caminho para acabar com a ansiedade é humilhar-se perante o Senhor. Ele é o único que pode resolver todos os nossos problemas. Orgulho é uma característica de Satanás, que é o rei de todos os orgulhosos (Jó 41:34). Mas a humildade é uma característica do Senhor Jesus. Ele foi aquele que "subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz." (Filipenses 2:6-8). O próprio Filho de Deus se humilhou. E o Filho de Deus, como O Espírito, vive em nosso interior. Este é o único caminho para nós: nos humilhar perante o Senhor, nos voltando ao nosso espírito, onde habita O Espírito.

Paulo teve tal experiência. Mesmo tendo um "currículo invejável" diante da religião dos judeus (Filipenses 3:4-6), ele considerou tudo como perda: "Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos." (Filipenses 3:7-11). Para alcançarmos a ressurreição extraordinária, a ressurreição dos vencedores (Filipenses 3:11), temos que nos conformar à morte de Cristo, à sua humildade, à sua submissão. Não ao mundo (Romanos 12:2).

Também Jeremias, para ser colocado sobre as rodas do oleiro, sobre o trabalhar do Senhor, ele teve que descer. Descer até a casa do oleiro ("Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas." - Jeremias 18:2-3). Descer aqui significa se humilhar. Se queremos ser trabalhados pelo Senhor, precisamos nos humilhar perante Ele.

Este é o único caminho de sermos livres de toda ansiedade: humilhar na presença do Senhor. Mateus 6:25-27 diz "Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?" Não adianta ficarmos ansiosos: isto não resolve nada. Simplesmente é perda de tempo. O caminho é desfrutarmos do Senhor, buscar a sua presença, o seu reino e a sua justiça ("buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." - Mateus 6:33).

A partir do momento que assumimos que somos fracos, frágeis, mortais e até mesmo que somos menos do que nada (Gênesis 4:26; Isaías 41:14,24), nós invocamos o nome do Senhor e somos libertos de toda ansiedade (Filipenses 1:19; Romanos 10:3). Se não há ansiedade, não há depressão. Graças ao Senhor pela sua salvação plena!

estudo extraido da net

sexta-feira, 10 de julho de 2009

todas as coisas coperam para o nosso bem!!!!!!


proposito romanos 8:28 Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus ,daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Ontem na celula foi muito sugoi foi muito legal,o presbitero começou a contar várias histórias com ilustrações biblicas e pudemos ver Jesus através dele falando de uma maneira linda para todos entenderem o plano, o amor e o propósito de Deus...

Entre tantas histórias teve uma que me chamou muito a atenção,talvez pelo momento crítico em que o mundo está passando...e pelas próprias provações do dia-a-dia,que muitas das vezes nos leva a murmurar,a reclamar ou mesmo a nos entristecer...

Estava um homem em um avião e o avião começou a ter turbulencias fortes e ia cair, o homem disse pra Deus que se Deus o salvasse ele iria se apegar a Deus com todas as suas forças,o avião caiu,e o homem acordou agarrado aos destroços do avião em meio ao mar, o homem agradeceu a Deus de todo o coração por Deus ter salvo sua vida,e o mar o empurrou para uma ilha,e o homem agradeceu a Deus por ter levado a terra seca,ele conseguiu cortar uns troncos e construiu uma cabana e agradeceu a Deus pela provisão que o protegeria do vento e da chuva,conseguiu encontrar frutas e tambem conseguiu pescar alguns peixes e em tudo ele agradecia a Deus,por cada provisão,
um dia ,ele saiu para buscar alimento e viu de longe uma fumaça subir ao céu,
quando voltou para sua cabana ,a cabana estava em chamas,ele caiu de joelhos no chão e começou a chorar e a falar pra Deus porque que Deus tinha tirado a sua cabana que o protegia do vento e da chuva,porque que Deus o tinha salvado do acidente de avião pra morrer ali e fez uma lista de reclamações,até que em meio as lágrimas, alí, ajoelhado ao chão ,sentiu alguem cutucar seu ombro,era o comandante de um navio que havia visto a fumaça,
ele disse que havia visto o sinal de socorro pelo sinal de fumaça e foi socorre-lo...

Preciso falar mais???...

pois é ,...

As vezes acontecem umas coisas doidas na vida da gente,
situações que..:
*Nos entristecem
*Nos enfurecem
*Nos amedronta
*Nos causa panico
*Nos causa dor.....são diversas as situações e os sentimentos que causam essas situações.


E o que diz na palavra de Deus ...
Pois todas ,
TODAS,nao so algumas coisas,
esta escrito *TODAS* as coisas coperam para o bem daqueles que AMAM A DEUS.

tenham um lindo fim de semana e medite nessa palavra pois a biblia diz e conhecereis a verdade e a verdade vos libertara.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

falando do amor de Deus em varias linguas


Português : Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Romenia: Fiindcă atît de mult a iubit Dumnezeu lumea, că a dat pe singurul Lui Fiu, pentruca oricine crede în El, să nu piară, ci să aibă viaţa vecinică.

Turco: Tanrı, Oğlunu dünyayı yargılamak için göndermedi, dünya Onun aracılığıyla kurtulsun diye gönderdi

Suiço: Ty så älskade Gud världen, att han utgav sin enfödde Son, på det att var och en som tror på honom skall icke förgås, utan hava evigt liv.

Russo: Ибо так возлюбил Бог мир, что отдал Сына Своего Единородного, дабы всякий верующий в Него, не погиб, но имел жизнь вечную.

Noruegues: For så har Gud elsket verden at han gav sin Sønn, den enbårne, forat hver den som tror på ham, ikke skal fortapes, men ha evig liv;

Holandes: Want alzo lief heeft God de wereld gehad, dat Hij Zijn eniggeboren Zoon gegeven heeft, opdat een iegelijk die in Hem gelooft, niet verderve, maar het eeuwige leven hebbe.

Vietnamita: Vì Ðức Chúa Trời yêu thương thế gian, đến nỗi đã ban Con một của Ngài, hầu cho hễ ai tin Con ấy không bị hư mất mà được sự sống đời đời

Italiano: Perciocchè Iddio ha tanto amato il mondo, ch’egli ha dato il suo unigenito Figliuolo, acciocchè chiunque crede in lui non perisca, ma abbia vita eterna.

Frances: Car Dieu a tant aimé le monde qu'il a donné son Fils unique, afin que quiconque croit en lui ne périsse point, mais qu'il ait la vie éternelle.

Espanhol: Porque de tal manera amó Dios al mundo, que ha dado á su Hijo unigénito, para que todo aquel que en él cree, no se pierda, mas tenga vida eterna

Grego: ουτως γαρ ηγαπησεν ο θεος τον κοσμον ωστε τον υιον αυτου τον μονογενη εδωκεν ινα πας ο πιστευων εις αυτον μη αποληται αλλ εχη ζωην αιωνιον

Alemão: Denn also hat Gott die Welt geliebt, daß er seinen eingeborenen Sohn gab, auf daß jeder, der an ihn glaubt, nicht verloren gehe, sondern ewiges Leben habe.

Inglês: For God so loved the world, that he gave his only begotten Son, that whosoever believeth on him should not perish, but have eternal life.

Aflicano: Want so lief het God die wêreld gehad, dat Hy sy eniggebore Seun gegee het, sodat elkeen wat in Hom glo, nie verlore mag gaan nie, maar die ewige lewe kan hê.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

aprendendo o caminho da vitoria-a submissao


Deus tem falado aos nossos corações,tem me ralado muuuiiitooo também e estou eu aqui a meia noite editando no blog de Jesus,esse estudo falou muito comigo não só em relação aos meus líderes ,que por sinal eu amo muito mesmo,são servos ungidos do Senhor exemplo a ser seguido ,mas também em relação aos meus pais, em relação ao meu esposo,em relação ao meu próximo...,enfim...
Creio que este estudo falará grandemente ao coração de cada um que se dispor a ler,um enorme abraço e fiquem na doce paz do Senhor Jesus.

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles”…(Hebreus 13:17a).

Porque muitos líderes não conseguem que seus liderados se submetam a sua liderança? Você pode pensar em várias respostas, quem sabe até mais desculpas do que respostas. É sempre mais fácil falarmos:

- “Fulano é insubmisso; não aceita a minha liderança”.

Ou ainda:

- “As pessoas ainda não me enxergam como líder”…

No entanto, que enfatizar que creio que liderança não é dada, e sim conquistada. Nós podemos ver na vida de Davi que ele nunca reivindicou a sua liderança, nem disse que ele tinha sido ungido rei. Mas as pessoas reconheceram a sua liderança. E olha que Davi tinha sido ungido como o homem que ia assumir o trono no lugar de Saul, mas mesmo assim ele nunca disse isso a ninguém…

Uma das coisas que tenho aprendido no meu tempo de caminhada com DEUS, é que os seus liderados serão aquilo que você é com o seu líder.

Como você tem se portado não apenas diante, mas também longe de seu líder? Você tem protegido as costas do seu líder ou você é o primeiro a atacá-lo quando ele está longe ou vulnerável? (veja bem quando coloco líder,pense não só em seu líder,mas também em seu pastor,em seu esposo,pai...)


Preste bem a atenção, não quero ser redundante, mas preciso enfatizar: o que você tem feito ao seu líder, é o que os seus liderados farão a você. Você pode achar que estou sendo radical, mas não.
Estou sendo bíblico.
É o princípio da semeadura e ceifa:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (Mateus 7:1,2).

Portanto, quero convidá-lo à observar e aprender com quatro grandes exemplos bíblicos de fidelidade aos líderes.
Josué e Moisés

Nosso primeiro exemplo é encontrado na pessoa e atitudes de Josué. Observe o que as Escrituras dizem:

“Como ordenara o Senhor a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez; nem uma só palavra deixou de cumprir de tudo o que o Senhor ordenara a Moisés” (Josué 11:15).

Lembre-se que Moisés já era morto, e mesmo assim, como diz o texto acima; “nem uma só palavra deixou de cumprir”… Que coisa maravilhosa! Josué podia ter pensado: “Agora que Moisés é morto vou implantar o meu próprio estilo de governo. Ele era bom, mas já estava velho, sei que posso dar um toque de novidade nesse governo”.

Quero enfatizar algo: o que DEUS fala não precisa de retoque, de enfeite algum de nossa parte. DEUS é perfeito e quando Ele nos manda fazer algo, é para fazermos e não para acharmos que podemos melhorar o que Ele ordenou. Obedecer é não fazer nem mais, nem menos.

Josué mesmo tendo seu líder já morto, não deixou de cumprir uma única palavra daquilo que lhe foi ordenando. Mas infelizmente, hoje tem muito liderado que nem espera o seu líder virar as costas e já está colocando um toque seu naquilo que lhe foi pedido fazer. Ou às vezes o liderado até acaba fazendo, mas o seu coração está cheio de murmuração, reclamação. Acaba repetindo aquela história, em que “Joãozinho” não se levantava quando a professora fazia a chamada, então a professora conversou com seus pais, que repreenderam Joãozinho. No outro dia quando a professora o chamou, ele ficou de pé, mas disse consigo mesmo: “Estou em pé por fora, mas por dentro continuo sentado”.

É assim que muitos se comportam, por fora são submissos, mas por dentro maldizem seus líderes, murmuram e dizem que se fossem eles os líderes, fariam diferente. Eles acham que podem fazer melhor, que aquela não é a maneira certa. E não entendem quando olham para seus liderados e vêem neles o mesmo tipo de insubmissão.

Você pode pensar assim: “Um dia eu vou poder fazer tudo do meu jeito, então eles verão quem tem razão”. Atente para o que vou te dizer agora; você sabia que vontade de andar sozinho e poder decidir tudo por si próprio não é sinal de maturidade? A Palavra de DEUS é quem declara isto:

“O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Provérbios 18:1).

Quanto mais você cresce diante de DEUS, e quanto mais você O conhece, mais vai querer responder a alguém e estar debaixo da liderança de alguém, estar servindo. Pois ser servo é um segredo.
Arão, Hur e Moisés

Nosso segundo exemplo é encontrado em Arão e Hur. Observe o que a Palavra de DEUS nos revela:

“Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada” (Êxodo 17;10-13).

Aqui vemos um líder cansado. E seus liderados percebem isso, e vão ao auxilio dele; e sustentam as suas mãos até que a guerra seja ganha. Que coisa tremenda! Mas este quadro nem sempre se repete em nossos dias… Quantos hoje estão torcendo para que o seu líder se canse rápido a fim de tomar o seu lugar!

Arão e Hur colocaram a pedra em baixo de Moisés, mas hoje muitos querem colocar a pedra em cima! DEUS te chamou para ser como Arão e Hur, sustentar seu líder, poder olhar nos olhos dele e dizer: “Estou aqui para o que der e vier, conte comigo, quero lavar seus pés”. Não é fácil encontrarmos isso hoje em dia, todos querem ser líderes, mas nem todos gostam de servir, preferem ser servidos; não gostam de lavar os pés… A maioria quer aparecer, e poucos aceitam fazer a vontade de DEUS na obscuridade, por trás dos bastidores.
Os soldados de Davi

Nosso terceiro exemplo é encontrado nos soldados de Davi. Observe o que as Sagradas Escrituras dizem:

“De novo, fizeram os filisteus guerra contra Israel. Desceu Davi com os seus homens, e pelejaram contra os filisteus, ficando Davi mui fatigado. Isbi-Benobe descendia dos gigantes; o peso do bronze de sua lança era de trezentos siclos, e estava cingido de uma armadura nova; este intentou matar a Davi. Porém Abisai, filho de Zeruia, socorreu-o, feriu o filisteu e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel” (II Samuel 21:15-17).

Neste texto vemos Davi fatigado, e um gigante tentando matá-lo. Mas também vemos Abisai vindo a seu socorro, que reflete um princípio importante: nossos líderes não só nos protegem, mas também precisam de nossa proteção!

Depois vemos os homens de Davi fazendo um juramento de que nunca mais ele sairia à peleja com eles para que a lâmpada de Israel não se apagasse. Isto nos faz entender que temos que ser liderados com sensibilidade e discernimento espiritual, para podermos entender quando é hora de batalharmos pelos nossos líderes. Davi tinha matado um gigante, mas isso não queria dizer que ele é que tinha que matar todo gigante. Ele mostrou aos seus liderados como matar gigantes também; e na hora que foi necessário, um dos seus liderados mostrou que tinha aprendido como matar gigantes. Que discernimento dos homens de Davi! Ao dizerem: “Você, ó rei, não sairá mais a peleja, pois você é a lâmpada de Israel e vamos proteger você”.

Será que nós temos tido esta postura diante do nosso líder? Como tem sido o nosso comportamento? Como nós temos ficado quando vemos nossos líderes cansados?

Lembre-se que aquilo que você semear é o que você colherá!
Sem, Cam e Jafé

Nosso quarto exemplo de submissão e honra aos líderes é encontrado na vida de dois dos filhos de Noé: Sem e Jafé. Observe o que a Bíblia de DEUS nos comunica:

“Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos. E ajuntou: Bendito seja o Senhor, DEUS de Sem; e Canaã lhe seja servo. Engrandeça DEUS a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo” (Gênesis 9:20-27).

Esta é uma história conhecida. Noé plantou uma vinha e veio a se embriagar do próprio vinho que a sua vinha produzira. Cuidado com aquilo que você planta líder, pode ser que lá na frente isso possa te derrubar ou expô-lo. Cam, vendo que seu pai (líder) estava nu, foi correndo contar a seus irmãos:

- “Vocês não vão acreditar, nosso pai (líder) que parecia ser tão certinho, cheio de cuidado, de temor a DEUS, está totalmente nu, e ainda esta falando umas coisas estranhas”.

O que ele falou eu não ouvi, não está está escrito, mas até imagino:

- “Venham correndo ver o nosso pai (líder) nu”.

Sem e Jafé, provavelmente comentaram:

- “Sem, você se lembra o que a Lei fala sobre descobrir a nudez do pai (líder)?”

E imagino a resposta:

- “Claro Jafé, vou indo à frente para não deixar ninguém vê-lo assim, e você providencie rápido um lençol para cobri-lo”.

Chegando a tenda de Noé, talvez eles tenham se perguntado:

- “Como vamos entrar, se não podemos ver o nosso pai (líder) nu?”

Ao que um deles deve ter sugerido:

- “Vamos colocar o lençol nas nossas costas e assim entramos de costas para não vê-lo”.

Como você já sabe, foi assim que eles fizeram. Por isso receberam uma promessa de benção e Cam um promessa de maldição. Quantos ministérios existem hoje, afundando ou já afundados por causa do erro de querer expor líderes! Quando alguns liderados tomam conhecimento de alguma coisa, já saem em desespero para contar a alguém, e contam até com um certo gosto em sua boca. Muitas vezes quando vemos alguém errando, em vez te tentar ajudar, corremos para contar para quantos conseguirmos:

- “Fulano caiu!”

E daí surgem outros comentários do tipo:

- “Eu já sabia…”

- “Eu já desconfiava”

- “Eu não disse que isso ia acontecer?!”

Muitas vezes somos tão implacáveis que, se algumas pessoas estivessem debaixo do nosso ministério elas estariam perdidas. Como Pedro (quando traiu Jesus); Davi (quando adulterou); Noé (quando se embriagou e ficou nu); os discípulos (por terem abandonado Jesus na hora que ele mais precisava), e muitos outros. DEUS perdoa, mas nós somos implacáveis e, por isso, quando erramos, as pessoas são implacáveis conosco.

Precisamos mudar o nosso conceito de liderança e de liderados.precisamos mudar nossas atitudes e pensamentos,precisamos clamar a Deus por um coração de servo por um coração igual ao de Jesus,que ama,que perdoa,que não difama,que se compadece,que se dispõe...
Vamos clamar por um coração igual ao do mestre Jesus.

Precisamos entender que o segredo é ser servo, e servo de orelha furada.

mornidao espiritual


A mornidão espiritual é uma atitude fatal para quem um dia começou a servir a Deus.

nesta edicao estudaremos dois comportamentos que advêm do próprio interior do homem: a mornidão espiritual e a falta de amor. Estes dois “inimigos íntimos” são grandes obstáculos para que sejamos vencedores na “batalha contra o mal”.

- A mornidão espiritual é o pior estado que se estabelece na vida de alguém que um dia teve um encontro pessoal e verdadeiro com Cristo. Este estado, figurado na igreja de Laodicéia, é a situação que nos faz abomináveis a Deus e que caracterizará todos quantos, no dia do arrebatamento, selarão seu triste destino sem Deus sobre a face da Terra.

– O QUE É MORNIDÃO ESPIRITUAL

- A palavra “morno” aparece uma só vez no texto sagrado, em Ap.3:16, quando o Senhor Jesus assim descreve, na carta que mandou João escrever à igreja de Laodicéia, o estado espiritual daquela igreja. É a palavra grega “chliarós” (???????). Em português, a palavra “morno” tem origem incerta. Alguns estudiosos entendem que esta palavra vem do latim “vulturnus”, nome de um vento, o “vento do sudoeste”, que era um vento que trazia um calor abafado, tanto que os romanos logo passaram a chamar de “vulturnus” o próprio calor abafado, palavra esta que teria dado origem ao português “butorno”, que logo foi substituído pelo correspondente espanhol “modorro”, que se transformou em “modorra”, cujo significado é “sonolência causada por certos tipos de doença”, “desejo irresistível de dormir, ainda que não provocado por doença”, “grande desânimo ou prostração”, “apatia”, “indolência”.

- “Morno” significa “aquela temperatura que varia entre o quente e o frio”, “pouco aquecido”, “que demonstra pouca energia, pouca intensidade”, “desprovido de calor, de efervescência, de vida”, “monótono”, “aborrecido”. Além de “morno”, palavra que nos vem do uso popular, este mesmo significado é também conferido pela palavra de origem erudita “tépido”, que vez da raiz latina “tepor”, cujo sentido é “pouco quente” e que deu origem também a palavras como “tibiez” ou “tibieza”, cujo significado é “estado de fraqueza, de debilidade, de frouxidão”.

- Vemos, pois, em primeiro lugar, que a mornidão se caracteriza por ser uma temperatura que está entre o quente e o frio. O próprio Senhor, na carta à igreja de Laodicéia, bem demonstra isto, dizendo que aquela igreja não era nem fria, nem quente e que antes fosse uma coisa ou outra e não “morna”. O resultado da mornidão era terrível: por causa desta mornidão, aquela igreja seria vomitada pelo Senhor, ou seja, lançada fora da presença de Deus. Mas por que uma atitude tão drástica em virtude da “mornidão”?

- A “mornidão” é uma temperatura entre o quente e o frio, é o resultado de uma mistura entre o quente e o frio. Não há, na natureza, um estado de mornidão. A mornidão é sempre fruto de uma mistura entre o quente e o frio. Esta circunstância se entendia bem na cidade de Laodicéia, onde ficava a igreja para a qual o Senhor Jesus mandou esta carta.

- Laodicéia era uma cidade fundada pelos romanos no vale do rio Lico, na atual Turquia, perto da atual cidade de Denizli. Não muito distante de Colossos e de Hierápolis, Laodicéia havia sido construída pelos romanos no meio da construção de estradas melhores que facilitassem a comunicação entre Roma e a Ásia Menor. Por ter sido construída como um entroncamento das principais estradas da região, Laodicéia já nasceu destinada a ter uma prosperidade material, tornando-se importante centro comercial.

- Apesar de sua localização privilegiada em termos de transporte, Laodicéia estava numa região extremamente carente de água. O abastecimento de água sempre foi o grande problema de Laodicéia que, para tanto, precisou construir uma grande rede de aquedutos (ou seja, canais que trouxessem água de outras regiões), principalmente das regiões das duas principais cidades vizinhas: Hierápolis e Colossos. As fontes de águas, no entanto, mostraram-se não ser úteis para o consumo. Havia muitas fontes de águas termais, ou seja, águas quentes, que chegavam mornas em Laodicéia, sendo insuficientes as águas frias que vinham também para abastecer a região. O resultado é que as águas que chegavam a Laodicéia eram impróprias para uso, causando, muitas vezes, vômitos para os que as utilizavam.

- Como se percebe, pois, a mornidão é uma situação de mistura, um estado artificial, não existente na natureza, criado pela ação humana, que lhe causa danos e prejuízos em sua saúde e na sua própria sobrevivência. A “mornidão espiritual” não é diferente. Ela é o resultado da mistura que o homem provoca entre coisas que são de naturezas completamente opostas. Assim como o quente e o frio são contrários e não podem ser misturados sem dano, também o santo e o profano, o puro e o impuro, o certo e o errado não podem ser misturados sem dano espiritual. A “mornidão espiritual” é, portanto, o resultado da mistura entre o puro e impuro, o limpo e o imundo, entre o santo e o pecaminoso, um comportamento que sempre abominável aos olhos do Senhor (Ez.22:26).

- Mas, “mornidão” , também, é “estado de pouco aquecimento”, ou seja, uma situação em que há deficiência de transmissão de calor, em que há insuficiente concessão de calor. Temos aqui que a “mornidão” é o resultado de um processo de “aquecimento” que é interrompido, é paralisado antes do tempo. Quando algo começa a ser aquecido, não passa imediatamente do frio para o quente. É preciso todo um processo para que o frio se torne quente e, se este processo é paralisado antes que se consiga o aquecimento, temos um estado de mornidão.

- A “mornidão espiritual” não é diferente. É, também, um estado provocado pela interrupção, pela paralisação do “aquecimento espiritual”. A vida espiritual é uma vida, como não temos cansado de dizer em nossos estudos. Uma vida é uma continuidade, é uma constância. Não é por outro motivo que as Escrituras denominam a “vida espiritual” de expressões como “carreira” (At.13:25; 20:24; II Tm.4:7; Hb.12:1), “jornada”(III Jo.6 ARA), “caminho” (Jo.14:4; At.16:17; 18:25; 19:9,23; 24:14,22; Rm.3:17; II Pe.2:2) e o convívio com o Senhor de “andar” (Gn.5:24; 6:9; 17:1; 24:40; Sl.26:3; Rm.8:1) “prosseguir” (Os.6:3; Fp.3:12,14) e “correr” (Sl.119:32.; I Co.9:26; Gl.5:7).

- A “mornidão espiritual”, porém, é uma paralisação deste processo, é uma interrupção antes que se consiga o “aquecimento”. Para-se a carreira sem que se tenha alcançado a linha de chegada; para-se a jornada, sem que se tenha chegado ao destino; deixa-se o caminho, ficando à sua beira, ao seu largo, sem condições de trilhá-lo e, então, se atingir o propósito anteriormente estabelecido. Não mais se anda, não se prossegue, não se corre mais. A “mornidão espiritual” é, portanto, esta “parada” na continuidade da vida com Deus.

- Esta “parada”, esta “estagnação” não é jamais aprovada pela Palavra de Deus. O Senhor, nas Escrituras, manda que estejamos sempre continuando a convivência com Ele, que jamais deixemos de andar, prosseguir ou correr: “Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente” (Mq.2:10). A paralisação do crescimento espiritual, a interrupção do processo de caminhada com Deus traz inevitavelmente a morte espiritual, em especial nos dias difíceis por que passamos. A corrupção, diz o profeta, destrói grandemente e se pararmos a nossa jornada, impondo-nos a “mornidão espiritual”, estaremos fadados a nos corromper. O que acontece com um aparelho ou um bem que não mais usamos, que deixamos parado? Ele se deteriora. Assim também ocorre com cada um daqueles que, interrompendo sua jornada, entra em estado de “mornidão espiritual”.

- O terceiro significado de “mornidão” está bem vinculado ao anterior. “Morno” é o que tem “pouca energia, pouca intensidade”. Como houve paralisação do processo de “aquecimento”, o calor transmitido, a energia transmitida é pouca, é insuficiente para que produza algum resultado útil, para que se alcance o objetivo previsto, o alvo desejado. Fica-se aquém do esperado, não se consegue satisfazer as exigências estabelecidas.

- A “mornidão espiritual” é uma situação em que não se tem energia suficiente para se alcançar o fim da vida espiritual, que é a vida eterna, o convívio eterno com o Senhor. O objetivo de todo servo de Deus é a vida eterna. O texto áureo da Bíblia mostra-nos que Deus enviou o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo.3:16). A vida eterna é o que Deus almeja a cada homem, “o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.”(Ap.21:3).

- A “mornidão espiritual”, porém, impede a pessoa de alcançar a vida eterna. Não há energia suficiente, não há força bastante para que se consiga vencer o mundo e o pecado. A “mornidão espiritual” é um estado de “pouca energia”, de “pouca intensidade”. Por isso, não se terá condições de vencer o mundo e o pecado e, cedo ou tarde, a pessoa estará privada da graça de Deus, das riquezas espirituais, da própria salvação. Jesus disse a real condição da igreja de Laodicéia: desgraçada, miserável, pobre, cega e nu. Esta é a situação que advém da “mornidão espiritual”, porquanto há “pouca energia, pouca intensidade”. Para vencermos o mundo, precisamos estar cheios do Espírito Santo (Ef.5:18), ter suficiência de vida, ter vida plena, o que não se tem no estado de “mornidão espiritual”.

- O quarto significado de “morno” é “desprovido de calor, de efervescência, de vida, monótono, aborrecido”. Mais um significado bem relacionado aos anteriores. A “mornidão espiritual” caracteriza-se pela falta de calor, de efervescência, ou seja, pela falta de “fervor”. “Fervor” vem da raiz latina “ferv”, cujo significado é “ferver, estar fervendo, queimar, estar queimando, fermentar, estar agitado, estar em grande atividade, estar cheio de, abundar”. Sua origem é a raiz indo-européia “bher”, que significa “agitação”, “calor”.

- A “mornidão espiritual” representa um estado de falta de calor, de falta de agitação. Quando vemos uma quantidade de água fervendo, percebemos que há uma intensa agitação na superfície da água. A água está em constante movimento e há formação de bolhas, de vapor e ninguém consegue se aproximar da superfície da água sem se queimar. Aliás, a água fervendo traz grandes males à pele humana, quando esta entra em contacto direto com ela.

- Nada disse se passa, porém, quando estamos diante da água morna, que, em vez de atacar o homem, pelo contrário, traz um relaxamento, uma frouxidão, um entorpecimento. Este é o grande perigo da “mornidão espiritual”: a falta de agitação, a falta de calor gera o conformismo, a adequação ao meio-ambiente. Em vez da água fervente, que não pára quieta, que não deixa ninguém se aproximar e que fere tudo o que é carnal, a água morna se amolda ao que está ao seu redor, toma a feição e as características do ambiente, não se importa com coisa alguma, é parada, irrelevante, influenciada e não influenciadora.

- A “mornidão espiritual” representa este estado de conformismo, de assunção dos valores mundanos, de mudança de valores. A “mornidão espiritual” não impede a aproximação do pecado e do mundo e, bem ao contrário, permite a acomodação de tudo quanto não tem parte com a santidade e com a pureza na vida de quem é “morno”. Passa-se a ter uma coabitação com o pecado, o que é desastroso, porque Deus continua a ser um “fogo consumidor” (Hb.12:29), continua a ser o Deus que abomina o pecado e que está sempre distante disto, prossegue sendo o Deus que está querendo distribuir brasas vivas a todos quantos querem servi-lO. O verdadeiro servo de Deus não se conforma com o mundo, mas se transforma pela renovação do seu entendimento (Rm.12:2).

- A “mornidão espiritual” também traz uma “monotonia”, um “aborrecimento” na vida da pessoa. Como não há agitação, como não há movimento, tudo fica parado, estagnado, torna-se monótono. A monotonia é a “ausência de variedade, de diversidade, de multiplicidade em alguma coisa que geralmente se caracteriza pela presença de componentes diversos”. Ora, a vida espiritual, a convivência com Deus é, precisamente, um ambiente em que sempre há variedade, em que sempre há diversidade. As misericórdias do Senhor são novas a cada manhã (Lm.3:23), a cada manhã o Senhor traz à luz a Sua justiça, mesmo no meio da opressão (Sf.3:5), o servo de Deus vive sempre em novidade de vida (Rm.6:4).

- Este é o motivo pelo qual a vida espiritual é comparada a uma fonte de água que salta para a vida eterna (Jo.4:14), porque uma característica da fonte é a de nunca ter a mesma água, mas, ao contrário, é sempre um nascedouro de água, um local onde sempre água nova surge, sem interrupção, sem parada. Entretanto, a “mornidão espiritual” caracteriza-se pela “monotonia”, ou seja, em vez de fonte de água, temos a presença de “cisternas rotas” (Jr.2:13), poços cavados para obter a água da chuva, poços secos, que não têm água e que quando a água surge, não é retida, é perdida e a que fica, lamentavelmente, serve apenas para causar males, pois se torna em criadouro de moléstias (que o diga a dengue…) e de toda espécie de danos.

- A “mornidão espiritual” transforma a fonte de água viva em cisterna rota, em água parada e estagnada. A água fervente que não permitia a aproximação de quem quer que seja, passa a ser criadouro de toda a espécie de inseto, verme e outras criaturas prejudiciais à saúde. A fonte que matava a sede pela pureza de suas águas, passa a ser uma cisterna de água estagnada, contaminada e mal cheirosa. A agitação que movimentava o ambiente, que transformava vidas, torna-se a monotonia, a mesmice que não muda coisa alguma, que só acrescenta mau cheiro (os “escândalos”), doença (as “heresias” e os “falsos ensinos”) e morte.

- Por fim, temos que o significado de “tépido”, a palavra erudita que corresponde ao significado de “morno” é “fraco, débil, frouxo”. A “mornidão espiritual” é um estado de fraqueza espiritual. A fraqueza espiritual distingue-se da fraqueza material. Esta se apresenta como uma aparência de moleza, de debilidade, de falta de vigor. Quando falamos em fraqueza, no sentido material, logo nos vem à mente as pessoas doentes, que se encontram quase sempre pálidas, sem cor, sem força, andando, falando, enfim, vivendo com dificuldade.

- A fraqueza espiritual, entretanto, é diferente. Ela não tem aparência de debilidade, mas, bem ao contrário, a fraqueza espiritual é identificada exatamente pela sua aparência de robustez. O apóstolo Paulo descreveu, de modo bem feliz, este tipo de fraqueza, ao dizer: “…sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” (II Co.12:10).

- A fraqueza espiritual apresenta-se sempre quando alguém se acha forte, quando diz para si e para todos quantos o cercam de que está bem, de que não precisa de coisa alguma que venha da parte de Deus. Quando alguém se considera forte é porque está fraco espiritualmente. A fraqueza espiritual não se demonstra por falta de vigor, mas se apresenta como arrogância, como soberba, como auto-suficiência diante de Deus.

- A fraqueza espiritual da igreja de Laodicéia mostra-se logo no início de suas afirmações. Aquela igreja, a começar do seu anjo (i.e., do seu dirigente), enchia o peito e dizia para todos, com evidente e louca soberba: “Rico sou e de nada tenho falta” (cfr. Ap.3:17). Ora, é nesta tola manifestação que se verifica a fraqueza espiritual. Ao dizer que não precisava de coisa alguma, aqueles crentes mostravam o seu estado de “mornidão espiritual”, pois só temos força espiritual quando reconhecemos a nossa insignificância, a nossa pequenez, o nosso nada diante de Deus. O servo de Deus que é espiritualmente forte, como Paulo, é forte porque reconhece que é fraco. O verdadeiro forte espiritual é aquele que se manifesta como o salmista: “Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim”(Sl.40:17a).

- A “mornidão espiritual” é um estado de fraqueza espiritual e esta fraqueza se verifica no sentimento de auto-suficiência, de arrogância, de orgulho e de soberba do homem que tem a petulância, o desatino, a loucura de dizer que não precisa de Deus, de que “pode se virar sozinho” neste mundo. Como temos visto ao longo deste trimestre, é este um dos sentimentos dominantes, senão o predominante, nos tempos trabalhosos e, portanto, o estado de “mornidão espiritual” traz aquilo que é, sem dúvida, um dos maiores males da humanidade: a recusa em se submeter ao senhorio de Deus.

II – AS CAUSAS DA MORNIDÃO ESPIRITUAL

- Visto o que é a mornidão espiritual, temos de, agora, verificar como ela surge no meio do povo de Deus, quais são as suas causas, a fim de que não nos deixemos atingir por ela, pois, como dissemos supra, é ela um dos “inimigos íntimos”, um dos “inimigos de nossa própria casa”, visto que a mornidão espiritual, ao contrário dos desafios que temos estudado ao longo deste trimestre (o mundanismo contra a família, o sistema educacional, o ataque maligno contra a saúde física e mental do homem como também à atividade da igreja, o relativismo ético, a tecnologia a serviço do mal e os falsos ensinos), que vêm de fora para dentro de nós, a mornidão é algo que surge dentro de cada salvo, a corroer-lhe a salvação e, neste sentido, como disse Jesus, “…os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq.7:6 “in fine”), casa que pode ser considerada, também, não só como nossa família, como também como cada um de nós (Hb.3:6).

- A primeira causa da “mornidão espiritual” é o sentimento de auto-suficiência. “Rico sou e de nada tenho falta” é a expressão que dá início à mornidão espiritual, é o primeiro fator que é apontado pelo Senhor Jesus na identificação da mornidão da igreja de Laodicéia, que resultaria no seu vômito da boca do Senhor.

- O homem não pode jamais se esquecer de que é menos do que nada diante de Deus (Is.40:17; 41:24). Feito para ser o dominador sobre a criação na face da Terra (Gn.1:26), o homem depende exclusivamente da bênção do Senhor para cumprir o propósito a ele estabelecido pelo próprio Deus (Gn.1:28). Tudo quanto o homem desfruta, tudo o que o homem tem é resultado da misericórdia e da providência de Deus (Gn.1:29,30). Sem o Senhor, nada podemos fazer (Jo.15:5).

- Quando, porém, o homem se deixa iludir pela sua própria concupiscência e, a exemplo do primeiro casal, entende de querer viver sem Deus, de querer seguir um rumo próprio na sua existência, de “proclamar sua independência” de Deus, temos instalada a principal causa da “mornidão espiritual”. “Querer ser igual a Deus” foi sempre o grande mal do ser humano. “Querer ser o dono do seu nariz”, “querer tomar conta da sua vida”, a grande mentira que o diabo tem contado a milhões e milhões de seres humanos e que tem levado multidões para a perdição.

- Há um grande risco quando alguém, tendo conhecido a Cristo e O aceitado como seu único e suficiente Senhor e Salvador, começa a entender que pode servir a Deus “do seu jeito”, “à sua maneira”. “Rico sou e de nada tenho falta”, ou seja, “não preciso fazer isto ou aquilo para me salvar”, “tal e qual exigência da Bíblia não vale mais para o nosso tempo”, “isto era naquele tempo, agora não é necessário”, “isto não faz mal, é implicância da igreja (ou do pastor)” é um fator de “mornidão espiritual” e tem levado muitos, mas muitos mesmo, à perdição.

- Não podemos discutir com Deus o que Ele nos manda fazer. Não podemos selecionar o que se encontra na Sua Palavra. Não podemos determinar o que se deve seguir e o que não se deve seguir nas Escrituras. Temos, tão somente, de reconhecer que somos menos do que nada e que, por misericórdia, desfrutamos a salvação na pessoa de Cristo Jesus e, por isso, devemos Lhe ser obedientes. Aliás, as palavras de Jesus são claríssimas a respeito: “Vós sereis Meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando” ( Jo.15:14).

- A proliferação de movimentos religiosos nos dias em que vivemos, em especial de denominações ditas evangélicas, é, em grande parte, conseqüência deste sentimento de auto-suficiência. Muitos são aqueles que não aceitando se submeter à Palavra de Deus, criam “atalhos”, “meios mais fáceis” de servir a Deus. São eles que determinam como se deve servir ao Senhor. Querem “comodidade”, facilidades mil, porque se consideram ricos e de nada têm falta. Assim sendo, têm sua própria maneira de servir ao Senhor, a maneira mais cômoda e leve possível. Esquecem-se, porém, que, para servirmos a Deus, devemos, antes de tudo, renunciar a nós mesmos, negar a nós mesmos (Mc.8:34; Lc.9:23).

- Mas, além do sentimento de auto-suficiência, também causa a “mornidão espiritual” a estagnação do crescimento espiritual. Como se viu, a mornidão é a interrupção do processo de aquecimento. Diz o apóstolo Tiago que devemos nos chegar a Deus que Ele Se chegará a nós (Tg.4:8). Tem-se, portanto, um processo duplo: o homem se aproxima de Deus e, como conseqüência disto, Deus também Se aproxima do homem. Tendo o homem tomado a iniciativa, Deus também vai em direção ao homem.

- É preciso que o homem se converta, ou seja, mude de direção, deixe de seguir aos desejos de sua natureza pecaminosa, e se vire para onde Deus está a lhe esperar. Vemos bem esta situação tipificada na chamada de Moisés, quando é dito que tudo começou porque Moisés resolveu se virar e ver o que ela aquilo que estava a ver (i.e., a sarça que ardia mas não se consumia) (Ex.3:3). Este processo é contínuo, não pode ser paralisado, pois “…a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv.4:18). Este dia perfeito somente será alcançado na glorificação (I Co.15:52-54) e, por isso, temos de perseverar até o fim (Mt.24:13), sendo firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor (I Co.15:58).

- Temos, portanto, de nos aproximar diariamente de Deus (Sl.73:28), sabendo que isto é bom, porque, quando nos aproximamos dEle, Ele Se aproxima de nós. Esta aproximação faz com que Deus Se rebaixe até o nosso nível, desça de Sua grandeza para poder compartilhar conosco de Suas misericórdias (Ex.3:7,8; Jo.6:38; At.7:34). Mas, ao mesmo tempo que Deus desce, o homem cresce. Quanto mais nos aproximamos de Deus, maior é o nosso crescimento. A vida espiritual é uma vida de crescimento, crescimento que se dá na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (Cl.1:10; II Pe.3:18), em sabedoria (Pv.9:9). O crescimento é resultado do nascimento do Sol da Justiça em nós (Ml.4:2). A igreja, o povo de Deus na Terra, tem de crescer para templo santo do Senhor (Ef.2:21) e fazer com que a Palavra de Deus cresça e prevaleça (At.19:20). Devemos crescer em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo (Ef.4:15).

- Quando, porém, paramos este processo, quando deixamos de crescer, então advém a “mornidão espiritual”. Deixar de se aproximar de Deus, deixar de chegar a Deus nada mais é que interromper o processo de crescimento espiritual. Como se faz isto? Deixando de orar, de meditar na Palavra de Deus, de buscar a presença do Senhor, de pedir e buscar as bênçãos espirituais.

- A “mornidão espiritual” tem se instalado em muitas vidas porque há uma paralisação na vida devocional. As pessoas não oram mais, não lêem a Bíblia, não jejuam, não pedem o batismo com o Espírito Santo nem os dons espirituais, não têm interesse em exercer os talentos que lhes foram confiados pelo Senhor. Querem servir a Deus de um modo cômodo, sem esforço nem dedicação. O resultado é que não mais se viram para ver a sarça que está ardendo sem se consumir e, por isso, não mais dialogam com Deus, não mais sentem a Sua presença, a Sua glória, não mais se dispõem a realizar tarefas inadiáveis, que atendem ao clamor e aos gemidos do povo do Senhor, que vive, como temos visto neste trimestre, por períodos de grande angústia e necessidade.

- Nosso modelo é o Senhor Jesus, que jamais se descuidou da Sua vida devocional. Cumpria e conhecia as Escrituras, sempre as citando, sempre nelas meditando, ainda quando se encontrava em agonia na cruz do Calvário (Jo.19:28). Nasceu orando (Hb.10:5-9), viveu orando (Mt.14:23; Mc.6:46; Lc.9:29; Lc.22:44) e morreu orando (Lc.23:46). Determinou que os Seus servos pedissem as bênçãos espirituais, que lhes seriam concedidas ante a insistência (Mt.7:11; Lc.11:13), porque Ele mesmo o pediu (Jo.11:41,42).

- No entanto, muitos têm deixado de crescer, tornam-se verdadeiros “anões espirituais”, pessoas que, pelo tempo, deveriam ser mestres, mas que carecem ainda de um tratamento dado a recém-nascidos (Hb.5:12). Verdadeiras “crianças espirituais”, que, sendo meninos, fazem coisas de menino (I Co.13:11). São “débeis mentais espirituais”, que transtornam a obra de Deus e a si mesmos, deixando que a carnalidade lhes domine (I Co.3:1-3) e o resultado da carnalidade é a privação do Espírito de Deus na vida, é o desagrado a Deus (Rm.8:5-8).

- Outro fator que causa a “mornidão espiritual” é a falta do amor. Morno é o que é desprovido de calor, de fervor, de vida. Ora, quando o homem aceita a Cristo, é justificado pela fé, passa a ter paz com Deus e tem derramado no seu coração o amor de Deus pelo Espírito Santo (Rm.5:1-5). Quando, porém, falta este amor, não há como se produzir o calor do Espírito. Este fator é tão importante que se constitui num “inimigo íntimo” independente, mormente nos tempos trabalhosos em que vivemos, de tanta importância que será o objeto da nossa próxima lição.

- Mas, vimos, também, que a mornidão é um “calor abafado” e “abafar” é “sufocar”, “impedir a respiração”,”perder o ânimo”, “esmorecer”. Ora, uma das causas da “mornidão espiritual” é, portanto, o “abafo”, a “perda do ar” e sabemos que, em termos espirituais, o “ar” é o Espírito Santo de Deus. Assim, causa “mornidão espiritual” tudo aquilo que não deixa o Espírito Santo Se mover, que não dá liberdade ao Espírito Santo. Daí a recomendação do apóstolo: “não extingais o Espírito” (I Ts.5:19), que, na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, encontra uma interessante variante: “não atrapalhem a ação do Espírito Santo”.

- Nos dias em que vivemos, muitos crentes têm entrado em estado de “mornidão espiritual” porque não permitem que o Espírito Santo possa atuar nas suas vidas. Resistem ao Espírito Santo, não ouvem a Sua voz e o resultado disto é que entram na triste situação de mornidão. Somente conseguimos vencer o mal, ter liberdade frente ao pecado e ao mundo se, e somente se, dermos ouvido ao Espírito Santo, pois “…onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.”( II Co.3:17b).

- Infelizmente, muitos são os que não mais ouvem a voz do Espírito Santo. Endurecem os seus corações e não aceitam a direção do Santo Espírito, cuja função é nos ensinar todas as coisas e nos fazer lembrar o que Jesus ensinou (Jo.14:26). Muitos cometem os mesmos erros dos judeus que, ao longo de sua história, sempre resistiram ao Espírito de Deus (At.7:51).

- Quem resiste ao Espírito de Deus, quem endurece a sua cerviz, ou seja, não renuncia a si mesmo, não assume a vontade de Deus na sua vida mas, ao contrário, quer fazer o que bem entende, “não abre mão” de suas vontades, sonhos e projetos, entra em estado de “mornidão espiritual”. Estêvão chamava-os de “incircuncisos de coração e ouvido”, ou seja, pessoas que não assumem qualquer compromisso com Deus, que se apartam da aliança proposta pelo Senhor, porque não se submetem a Ele e à Sua vontade, rejeitando a Palavra do Senhor.

- Os dias em que vivemos são dias em que muitos não querem mais ouvir a Deus. Por causa disto, correm atrás de “doutores conforme as suas próprias concupiscências”, pois têm comichões nos ouvidos e só ouvem aquilo que querem ouvir (II Tm.4:3). Pecam e não querem saber de deixar de pecar e, o que é pior, acham que Deus tem de aceitá-los deste jeito. Por isso, entram em estado de “mornidão espiritual”, porque “abafaram” o Espírito de Deus, sufocaram-nO, fazem questão de não ter mais a Sua doce presença e companhia.

- Com o “abafamento” do Espírito, temos que não se pode manter o fervor espiritual. Sem ar, o fogo se apaga, o fogo não se mantém. A vida do crente era figurada no fogo do altar, que deveria arder continuamente, jamais poderia ser apagado (Lv.6:13), mas, para isso duas coisas eram necessárias: o comburente, que é o que reage com a substância para que haja a queima e o combustível, que é aquilo que é queimado.

- Na vida espiritual, para que não tenhamos “mornidão espiritual”, também se faz necessário que se mantenha o fogo aceso e, para isto, precisamos de comburente e de combustível espirituais. Faz-se necessário que ouçamos e sigamos a direção do Espírito Santo, que Ele esteja presente em nossas vidas. Ele é o comburente, aquele que reage com aquilo que vai ser queimado. Todos sabemos que, na vida física, o principal comburente é o oxigênio, encontrado no ar. O comburente espiritual é o Espírito Santo, o “vento de Deus”. Seu soprar é indispensável para todos aqueles que são nEle nascidos (Jo.3:8).

- Já o combustível, aquilo que havia de ser queimado, era, na figura do altar, a lenha, que deveria sempre abastecer o fogo, ou seja, a madeira (Lv.6:12). “Lenha” é a madeira, mais ou menos fragmentada, que é usada como combustível. A lenha, que é madeira, representa aqui cada um de nós, o nosso próprio ser, pois madeira fala de humanidade, de fragilidade. Precisamos nos fragmentar, isto é, precisamos nos fazer em pedaços, nos humilhar diante de Deus, para que, então, possamos ser usados por Ele e, assim, termos o fogo do altar ardendo continuamente em nós.

- A “mornidão espiritual” provém de pessoas que não aceitam se humilhar diante de Deus, que são orgulhosas, soberbas e que não admitem se submeter ao Senhor. Entretanto, a Bíblia diz que devemos nos humilhar debaixo da potente mão de Deus (I Pe.5:6), perante o Senhor (Tg.4:10). Deus não só dá graça aos humildes (Tg.4:6; I Pe.5:5), como também o salva (Jó 22:29) e para ele atenta (Sl.138:6). O humilde de espírito obterá honra (Pv.29:23b) e só é semelhante a Cristo quem for humilde de coração (Mt.11:29).

III – CONSEQÜÊNCIAS DA MORNIDÃO ESPIRITUAL

- Em Sua carta à igreja de Laodicéia, o Senhor Jesus mostra as tristes conseqüências da mornidão espiritual. Ele afirma que, por causa da mornidão, vomitaria da Sua boca aquela igreja, ou seja, lançá-la-ia fora da Sua presença, um gesto extremo e drástico, mas que revela quão abominável para o Senhor é esta situação espiritual, situação em que, lamentavelmente, se encontram muitos, mas muitos mesmos, dos que cristãos se dizem ser.

- Podemos, então, dizer que a conseqüência final, o último resultado da mornidão espiritual é a morte espiritual, a perdição eterna. Estas pessoas, que estavam no interior do corpo de Cristo, que pertenciam à Igreja, são, por fim, lançadas fora do corpo, são “vomitadas”. Devemos notar que eram pessoas que estavam “dentro do corpo”, mas que são lançadas fora em virtude da sua mornidão, algo que, como já vimos, era comum em Laodicéia, em virtude da mornidão das águas ali trazidas pelos aquedutos.

- Mas antes que venha esta conseqüência final, o Senhor Jesus diz que algumas características, alguns “frutos” advinham da vida de quem está sob mornidão espiritual. O processo de vômito não é imediato, nem o poderia ser, visto que o Senhor não tem prazer na morte do ímpio (Ez.33:11), mas, antes, quer que ele se salve e se converta dos seus maus caminhos (Ez.18:23; I Tm.2:4). Não nos iludamos, pois: quando alguém é lançado fora da igreja, demonstra toda a sua impiedade de modo escandaloso e, quiçá, irreversível, isto não ocorreu de um momento para outro, mas foi resultado de um longo processo, processo este em que a pessoa não quis ouvir a voz misericordiosa do Senhor.

- Assim, antes que advenha a apostasia completa, a morte espiritual, o vômito da boca do Senhor, alguns efeitos imediatos já se fazem sentir na vida de quem está morno espiritualmente. Tais frutos são detectados pelos verdadeiros servos do Senhor que tudo discernem, embora de ninguém sejam discernidos (I Co.2:15), discernimento este que não tem outro propósito senão levar a cada servo do Senhor a buscar ajudar aquele que caminha perigosamente para a morte eterna, deles tendo piedade e salvando alguns, arrebatando-os do fogo (Jd.22,23).

- A primeira destas conseqüências imediatas é a desgraça. Jesus disse que aquela igreja era desgraçada, ou seja, não tinha a graça de Deus. A palavra grega é “talaitóros” (??????????), cujo significado é “pessoa em aflição, dificuldade, miséria, infelicidade”, um “coitado”. Quando se entra em estado de “mornidão espiritual”, perde-se a “graça de Deus”, ou seja, o “favor imerecido de Deus”, aquilo que Deus nos dá pelo Seu infinito amor, pela Sua misericórdia, não pelos nossos méritos.

- Quando se acha que é rico e que de nada se tem falta, a pessoa simplesmente rejeita a graça de Deus e o que é o homem sem esta graça? O que merece o homem se se retirar aquilo que recebe pela misericórdia divina? Um homem sem a graça, um homem “desgraçado” é um infeliz, é um coitado, é um ser que somente merece a condenação eterna, ser lançado fora da presença do Senhor e habitar, para todo o sempre, pela sua petulância e atrevimento, nas trevas exteriores, onde há pranto e ranger de dentes (Mt.8:12; 22:13; 25:30).

- A perda da graça de Deus é uma triste conseqüência da “mornidão espiritual”. Sem a graça de Deus, a pessoa murcha, como diz conhecido hino sacro. Não há mais vigor espiritual, o desânimo toma conta. A aflição, a angústia, a infelicidade, a perda de esperança, a falta de perspectiva passam a habitar o interior do “desgraçado”. Por isso, o “morno espiritual” foge, a todo custo, do pensamento das coisas que são de cima, preferindo correr em direção das coisas perecíveis, das ilusões e dos enganos passageiros deste mundo, porque, se parar para pensar nas coisas eternas, verá que não tem a graça, que é um infeliz, um coitado.

- Mas Jesus não disse apenas que o “morno espiritual” era um “desgraçado”. Também afirmou que ele era miserável. “Miserável” é aquele que tem carência de tudo, ou seja, que não tem coisa alguma, que é digno de compaixão, que se encontra numa situação lamentável, desprezível, que não vale coisa alguma. Esta é a situação de quem, tendo nascido de novo e iniciado sua caminhada com Deus, dEle se afasta, interrompe a sua carreira.

- Como diz conhecido cântico, “quem tem Jesus, tem tudo; quem não tem Jesus, não tem nada”. Esta expressão é baseada na afirmação bíblica de que quem confessa o Filho, tem também o Pai (I Jo.2:23b). Ora, quem tem a Deus, tem tudo, pois Deus é o dono de todas as coisas (Sl.24:1). Quem, porém, nega o Filho, diz o mesmo texto, não tem o Pai (I Jo.2:23a). Como Deus é o dono de tudo, quem não tem o Pai, não tem coisa alguma, nem a si mesmo, pois também nós somos de Deus, visto que criaturas Suas.

- A “mornidão espiritual” gera, deste modo, a “miséria espiritual”. O “morno” é um miserável, porque nada tem, não vale coisa alguma, é desprezível, tem falta de tudo. Por isso, aliás, os “mornos espirituais” estão a correr atrás de fama, posição social, dinheiro e emoções as mais variadas, entrando no círculo vicioso do hedonismo, da filosofia dos prazeres, que domina os nossos dias. Por que muitos crentes estão buscando, a todo custo, uma “alegria carnal”, emoções e “sentimentos fortes”, indo de um lado para outro para saciar a sua alma? Porque são miseráveis, não têm coisa alguma, estão vazios, desprovidos de qualquer espiritualidade e, como diz um conhecido provérbio popular, “quem tudo quer, nada tem”.

- A terceira conseqüência imediata da “mornidão espiritual” é a pobreza. Jesus diz ao anjo da igreja de Laodicéia (que representa toda a igreja, até porque, nesta carta, o Senhor, ao contrário de outras cartas, não faz qualquer ressalva ou exceção, dando a entender que não havia ali qualquer remanescente fiel) que ele era pobre. Apesar de dizer que era rico e que de nada tinha falta, aos olhos do Senhor, o que se via era tão somente pobreza espiritual. Esta pobreza não deve ser confundida com a “pobreza de espírito”, que o Senhor aponta como sendo a primeira bem-aventurança (Mt.5:3), pobreza esta que nada mais é que o sentimento de dependência de Deus, ou seja, exatamente o contrário da auto-suficiência, da arrogância apresentada pelos laodicenses. A palavra grega “ptochós” (??????) tem também o significado de “pedinte”, “mendicante” e a bem-aventurança está precisamente na circunstância de as pessoas reconhecerem a sua insignificância, a sua pequenez e pedirem a Deus que as acolha, em reconhecerem que devem se submeter ao Senhor, de viver debaixo do Seu senhorio.

- A “pobreza espiritual” apontada pelo Senhor Jesus na igreja de Laodicéia, porém, é a situação de carência, de falta de tudo pela ausência de Deus na vida. Os laodicenses diziam que eram ricos, que não tinham falta de coisa alguma, ou seja, rejeitavam qualquer ajuda de Deus, não queriam pedir-Lhe coisa alguma. Por causa disso, como não se submeteram ao Senhor, como não Lhe pediram coisa alguma, nada tinham. Eram pobres, carentes, despidos de qualquer riqueza espiritual.

- A “mornidão espiritual” é uma situação de pobreza. O morno não tem a presença de Deus na sua vida, não desfruta de qualquer bênção espiritual, apesar de o Senhor ter já abençoado o Seu povo com todas elas nos lugares celestiais em Cristo (Ef.1:3). Vive uma situação de penúria espiritual, de carência de toda e qualquer dádiva eterna. É, aliás, a situação descrita, segundo a história, por um cardeal da Igreja Romana que, instado pelo próprio Papa, que, em meio a tanta opulência material angariada pela Igreja, teria dito que não se poderia mais dizer, como Pedro e João, que a Igreja não tinha prata nem ouro, teria respondido: “É verdade, agora temos prata e ouro, mas, ao contrário de Pedro e João, não mais podemos dizer ao paralítico que se levante e ande”.

- Esta é a situação de pobreza espiritual causada pela “mornidão espiritual”. Há completa carência de bênçãos espirituais, não mais se vê a operação do poder de Deus, desapareceram os sinais e maravilhas, não há mais batismo com o Espírito Santo nem a manifestação dos genuínos e autênticos dons espirituais. Em seu lugar, aparecem “inovações”, as “neobesteiras pentecostais”, como bem afirmou o jornalista cristão Jehozadak Pereira. O poder de Deus é trocado pelo misticismo barato e vão, fruto de muito bem elaboradas técnicas de domínio das mentes, naturais e, não raras vezes, demoníacas.

- Não há mais pregações ungidas pelo Espírito de Deus e, como resultado, não se tem mais conversões nem crescimento espiritual dos crentes. O louvor que aproximava de Deus, que fazia o povo chorar e glorificar a Deus, que quebrantava os corações, foi substituído pelos balanços carnais, pelas músicas exaltadoras dos intérpretes e instrumentistas, que animam as danças e coreografias, que transformam os cultos em shows e instante de entretenimento. O convite ao pecador para se arrepender dos seus pecados foi trocado pela oferta de sensações e de riqueza material, a renúncia de si mesmo deu lugar à auto-exaltação e auto-afirmação diante de Deus, a ponto de se “exigir direitos” e “fazer determinações” ao Senhor Todo-Poderoso. Que miséria!

- A “mornidão espiritual” também gera, nas palavras do Senhor Jesus, a cegueira. A visão é o primeiro efeito do novo nascimento. Em Seu diálogo com Nicodemos, o Senhor disse que quem nasce de novo, vê o reino de Deus (Jo.3:3). Aquele que aceita a Cristo é iluminado pela luz do evangelho de Cristo (II Co.4:4). O povo de Deus é a luz do mundo (Mt.5:14), porque pôde ser iluminado pela luz do mundo (Jo.8:12).

- No entanto, a “mornidão espiritual” faz cessar esta visão e ela é substituída pela cegueira, a pior das cegueiras, pois é a cegueira de quem haja que vê. Como disse o Senhor, “se fôsseis cegos, não teríeis pecado, mas como agora dizeis “vemos”, por isso o vosso pecado permanece” (Jo.9:41). Como diz adágio popular, “o pior cego é aquele que não quer ver”. Eis a cegueira advinda da “mornidão espiritual”: a cegueira de quem não quer ver, de quem se recusa a contemplar, com os olhos da fé, as realidades espirituais.

- A cegueira espiritual leva os “mornos” a se desviar da verdade e a seguir doutrinas falsas de homens e até de demônios. A cegueira leva os “mornos” para as trevas, para a escuridão do mundo. O cego não vê a luz e, em termos de “mornos espirituais”, não quer ver a luz. Por isso, acaba cometendo pecados e um abismo chama outro abismo (Sl.42:7 “in initio”). Quem não vem para a luz, quem se afasta da luz é porque faz o mal e não quer sofrer a reprovação de suas obras (Jo.3:20). A cegueira leva às trevas e se a visão de alguém são trevas, diz o Senhor, quão densas são essas trevas (Mt.6:23) !

- Não devemos, pois, admirar as aberrações que, a cada dia, surgem no meio daqueles que cristãos se dizem ser. A cada dia que passa multidões e multidões passam a praticar verdadeiras abominações em nome de Deus ou a pretexto de servi-lO. Um sem-número de inovações e modismos, como vimos na lição anterior, chegam, instalam-se e conquistam o coração e a mente de muitos crentes, vários deles com anos e anos de fé. Como explicar isto? É a cegueira que resulta da “mornidão espiritual” em que estes se encontram.

- A última conseqüência imediata da mornidão espiritual apontada pelo Senhor à igreja de Laodicéia é a nudez. Nudez é a ausência de vestimenta, a falta de cobertura, a ausência de proteção. A nudez foi a primeira coisa que o casal primordial percebeu em si quando pecou. A nudez registrada na queda do homem é muito mais que a simples nudez física, mas esta nudez física também figura a nudez espiritual que, inclusive, impediu que o homem se apresentasse diante de Deus na viração daquele fatídico dia.

- A nudez causada pela “mornidão espiritual” é a perda da vestimenta da salvação, de justiça, que se alcançou quando da aceitação de Cristo Jesus como único e suficiente Salvador. Como sacerdotes de Deus, somos vestidos de salvação (II Cr.6:41) e esta vestimenta temos de manter até aquele dia, pois só teremos o revestimento da glorificação se não formos achados nus (II Co.5:1-3). A nudez representa, portanto, a perda da santidade, a perda da separação do pecado. Não é por outro motivo que o Senhor, ao Se referir ao remanescente fiel nas igrejas da Ásia Menor, sempre diz que estes servos usavam vestes brancas (Ap.3:5,18). Só podem estar diante de Deus aqueles cujas vestes estiverem brancas (Ap.4:4; 7:9,13). A nudez está vinculada à prática do pecado, à traição diante de Deus, à prostituição espiritual (Lm.1:8; Ez.16:36,37).

IV – AS PROMESSAS DE JESUS PARA DEBELAR A MORNIDÃO ESPIRITUAL

- Vimos que a conseqüência final e derradeira da mornidão espiritual é a perdição eterna. Jesus disse que vomitaria da Sua boca esta igreja por causa deste triste e lamentável estado espiritual. Por isso, a igreja de Laodicéia é o tipo da chamada “igreja apóstata” ou “igreja paralela”, a igreja que, por causa de seu desvio espiritual, não será arrebatada no final desta dispensação. Como se costuma dizer, em meio a tantas denominações, convenções, ministérios e comunidades, só há, diante de Deus, duas igrejas: a que vai ser arrebatada (“a que vai subir”) e a que não será arrebatada (“a que vai ficar”). A igreja de Laodicéia representa esta igreja que vai ficar, que não será levada pelo Espírito Santo ao encontro do Senhor nos ares.

- No entanto, Jesus é extremamente misericordioso e não quer que esta igreja fique. Seu desejo é que todos se salvem. Por isso, na Sua mensagem a esta igreja, apesar de, como a própria Verdade (Jo.14:6), dever dizer o que haveria de ocorrer com aqueles que se haviam ingressado no estado de “mornidão espiritual”, sendo, como é, a esperança da glória (Cl.1:27), lançou o Seu convite para que os “mornos espirituais” tornassem a ser fervorosos. Por isso, apesar de ter sido duro com a triste realidade espiritual daquela igreja, o Senhor apresenta um conselho àquela gente, a fim de que pudessem, enquanto fosse possível, voltar a ter comunhão com Ele.

- Apesar de vivermos dias difíceis de apostasia e de dificuldades crescentes no campo espiritual, não podemos desanimar nem achar que tudo está perdido. Não está tudo perdido, porque Jesus, Ele que é o Senhor de todas as coisas, não desanimou nem desistiu dos “mornos espirituais”, trazendo-lhes um conselho para que abandonem este estado de coisas. Jesus não é um acusador, como muitos “crentes”. Mostra os erros, não tolera o pecado, mas, simultaneamente, apresenta soluções para que a situação seja modificada radicalmente. Temos feito isto com aqueles que, à nossa volta, têm entrado na “mornidão espiritual”?

- O primeiro conselho dado pelo Senhor Jesus para pôr fim à “mornidão espiritual” é que se “compre dEle ouro provado no fogo, para que enriqueças” (Ap.3:18). Não há como dar um basta na “mornidão espiritual” sem que se busque fogo. A “mornidão espiritual” somente será debelada se a pessoa decidir mudar de vida, de direção. Assim como Moisés se virou para ver a sarça que ardia e não se consumia, o “morno espiritual” precisa voltar a andar em direção ao fogo, em direção a Jesus. Não há outro modo de se deixar a mornidão senão por intermédio de uma aproximação com Deus, ou seja, da retomada da oração, do jejum, da leitura e meditação na Palavra de Deus.

- Comprar de Jesus ouro provado no fogo nada mais é que pagar o preço da renúncia e do abandono dos desejos, paixões e vontades próprias. Trata-se de uma compra, ou seja, há o pagamento de um preço. Estamos dispostos a renunciar ao nosso ego, às nossas vontades, sonhos, projetos e paixões? Estamos dispostos a “abrir mão” dos nossos vícios e maus hábitos? Há um preço a pagar, um preço que é alto, porque se trata de “comprar ouro”, mas tudo o que fizermos nada significa diante do alto preço com que fomos comprados: o precioso sangue de Jesus vertido na cruz do Calvário! (I Pe.1:18,19).

- A compra do ouro fala-nos daquilo que é divino. Assim como a madeira representa a humanidade, o ouro é tipo daquilo que é de Deus. Assim, o que devemos buscar é o próprio Deus, o Seu ser, a comunhão com Ele. algo bem diferente da busca dos “benefícios de Deus”, como muitos têm apregoado por aí. Temos de ter esta disposição, este objetivo. Queremos pagar o preço para estar diante do Senhor. Para quê? Para reconhecer a Sua glória, o Seu poder, o Seu amor, a Sua misericórdia. Queremos servir a Deus pelo que Ele é, não pelo que Ele possa nos fazer.

- A riqueza espiritual depende desta nossa compra do ouro de Cristo provado no fogo. Não há outro meio de se enriquecer. Por isso, todas as propostas de “enriquecimento espiritual” que fujam deste modelo devem ser desconsideradas, porque são mentirosas. Não se enriquece espiritualmente voltando-se para dentro de si, como defende a Nova Era e as suas “variantes evangélicas”, muito menos se consegue o enriquecimento espiritual através de barganhas com o Senhor, de um toma-lá-dá-cá baseado em “obras” e “sacrifícios”. É preciso que estejamos dispostos a comprar o ouro de Cristo provado no fogo, de irmos à Sua busca, de renunciarmos a nós mesmos em função dEle. Só assim, fazendo o que Ele quer (e só o saberemos se tivermos uma vida de oração e leitura da Bíblia Sagrada), poderemos nos enriquecer espiritualmente.

- O segundo conselho dado pelo Senhor aos “mornos espirituais” é a compra de vestidos brancos a fim de cobrir a vergonha da nudez. Esta compra de vestidos brancos chama-se “santificação”. Sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb.12:14). Devemos ser santos, i.e., separados do pecado, porque Deus é santo (Lv.20:7; I Pe.1:16). Para abandonar a “mornidão espiritual”, tem-se de pagar o preço da santidade, tem-se de se separar do pecado. A santificação é contínua, progressiva e não terá fim até a glorificação. Quem é santo, deve se santificar ainda (Ap.22:11). Quem quiser ter vida espiritual, precisa renunciar à impiedade e às concupiscências mundanas bem como viver neste presente século sóbria, justa e piamente (Tt.2:12).

- Num mundo onde o pecado se multiplica a cada dia, com conseqüências cada vez mais evidentes na vida de muitos que cristãos se dizem ser, somos convidados pelo Senhor a aumentar a nossa santificação. A “mornidão espiritual” caracteriza-se pelo conformismo com o pecado, pela adequação e adaptação ao mundo, por um “liberalismo” que já tem penetrado até mesmo nas lideranças do povo de Deus, mas quem quiser alcançar a glória, deve deixar tudo isto de lado e seguir o conselho do Senhor: comprar vestes brancas que cubram a vergonha da sua nudez.

- O terceiro conselho dado pelo Senhor Jesus para cessar a “mornidão espiritual” é a unção dos olhos com colírio para que se veja. Faz-se necessário que se tenha, novamente, a visão espiritual. Como se obtém esta visão? Mediante a unção com colírio. Que é esta unção com colírio? O colírio é uma substância líquida que é colocada nos olhos para aliviar ou curar alguma inflamação, alguma dor. O colírio era, desde a época da redação do Novo Testamento (e mui especialmente em Laodicéia, que se notabilizara por este tipo de tratamento), passado sobre os olhos, portanto, à maneira da unção. O colírio se apresentava, portanto, como um remédio que não só curaria a doença, como também traria alívio e conforto.

- O colírio aqui é uma figura do Espírito Santo. Só Ele pode devolver a visão ao pecador, que está cego por ação do deus deste século e não consegue ver o reino de Deus (II Co.4:4). O Espírito Santo convence o pecador do pecado, da justiça e do juízo (Jo.16:8) e o homem, então, pode ver o reino de Deus (Jo.3:3), percebendo que se trata de um incrédulo, de um injusto e que o deus deste século não passa de um condenado que aguarda a execução de sua sentença. Ao ter esta visão, o homem se arrepende dos seus pecados, crê em Jesus e nasce de novo, passando, então, a ter visão espiritual, vindo para a luz e se nela andar, tendo comunhão com os demais filhos de Deus, estará sempre sendo purificado pelo sangue de Cristo até aquele grande dia (I Jo.1:7). Para deixar a “mornidão espiritual’, é preciso dar ouvidos ao Espírito Santo e seguir a Sua direção.

- O quarto conselho de Jesus aos “mornos espirituais” é que sejam zelosos e se arrependam dos seus pecados (Ap.3:19). “Ser zeloso” ou “ser diligente” é “ser fervoroso”, ou seja, exatamente o contrário de “ser morno”. É “desejar ardentemente”, é “buscar”, é ser leal de modo intenso, em outras palavras, é não cessar de buscar a Deus, de se aproximar dele. É procurar se encher do Espírito, ter uma vida espiritual plena. É pensar nas coisas que são de cima (Cl.3:1,2). Mas, para que isto aconteça, é indispensável que haja arrependimento dos pecados, ou seja, que os pecados sejam confessados e não voltem mais a ser praticados. Trata-se de uma mudança de vida, de uma conversão.

- A convivência com o pecado, a tolerância com o pecado, a admissão de uma vida de “pecadinhos”, de “imperfeições”, a manutenção de uma vida dupla, uma vida de hipocrisia, com uma aparência externa de serviço a Deus e de uma vida escondida de pecado e iniqüidade jamais poderá fazer com que a pessoa se liberte da “mornidão espiritual”. A convivência com o pecado é um obstáculo intransponível para o retorno à comunhão com Deus (Is.59:1,2).

- O quinto conselho de Cristo para os “mornos espirituais” é o da convivência com o Senhor. O “morno espiritual” deixou Jesus fora de sua vida. O Senhor está à porta e bate, porque Se encontra do lado de fora. Como é triste deixar Jesus fora da nossa existência! Mas, quem quiser sair da “mornidão espiritual”, precisa pôr Jesus dentro de sua casa, ou seja, precisa não mais viver, mas permitir que Cristo viva nele (Gl.2:20). Como é maravilhoso quando suprimimos o nosso “eu” e deixamos Jesus entrar e cear conosco e nós com Ele. como é bom não mais viver, mas deixar que Cristo viva em nós. Que nosso comportamento seja como os dos discípulos que estavam no caminho de Emaús: “Fica conosco, Senhor, porque já é tarde, e já declinou o dia.” (Lc.24:29a). Que nossa oração seja a oração do poeta sacro O. Mota: “Breve a noite desce, noite de Emaús e meu ser carece de Te ver, Jesus. Companheiro amigo, ao meu lado vem. Fica, ó Deus, comigo, infinito Bem” (4ª estrofe do hino 419 do hinário Salmos e Hinos).

- Se for superada a “mornidão espiritual”, o Senhor, que não lembra das iniqüidades (Hb.10:17), fará com que aqueles que eram mornos e retomaram a sua caminhada espiritual, juntamente com aqueles que sempre estiveram fiéis, reinem com Ele, assentando-se no próprio trono do Senhor, à direita do Pai, com a plenitude da glória. Compartilhar a glória de Deus, ser um só com o Senhor, isto é o que está reservado para todos aqueles que abandonarem a “mornidão espiritual”. Como comparar as coisas fúteis desta vida com o que está prometido por aquele que é a testemunha fiel e verdadeira? Como trocar esta convivência eterna com quem tanto nos ama por prazeres passageiros, por “neobesteiras pentecostais”, por uma vida de hipocrisia e engano?

- Mesmo que tenhamos de pagar um preço por esta manutenção do aquecimento espiritual, devemos ter a mesma perspectiva que tinha o apóstolo Paulo, que dizia: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm.8:18). Querido(a) irmão (ã), não temos como comparar o que nos está reservado, pois, como dizem os poetas sacros Jonathan Bush Atchinson e Otis F, Presbrey, numa visão assaz otimista, “metade da glória celeste, jamais se contou ao mortal” (segunda parte da estrofe do hino 625 da Harpa Cristã). Sejamos fervorosos, porque os mornos lá não hão de entrar. Amém!

exemplo de superação e garra

exemplo de superação e garra
vejam e ouçam este vídeo e analisem se vocês estão dizendo sim ao senhor. "aos olhos de meu Deus eu sou inteiro! onde estão os milagres? eu te digo, levantar as mãos é o milagre!" - (tony melendez)
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March for Jesus Japan

March for Jesus Japan
DIA 30 de Abril em Nagoya fizemos a march for jesus japan 2011 foi tremendo apesar de não podermos marchar pudemos levantar um grande clamor pela nação japonesa,por favor continuem intercedendo por essa nação,o Japão precisa de Jesus vamos clamar até tocar o céu !!!e dia 16/7 faremos a march for jesus Japan em Tokyo,Interceda ! Divulgue ! Participe ! Seja voce tambem um instrumento para o avivamento da naçào japonesa nos vemos em Tokyo \0/